30 julho, 2009
Valeu Dona Carmem!
Entre o Rivotril e um Marlboro
Depois que parei de fumar não durmo direito.
É muito bom saber que a prefeitura está interessada na formação continuada dos nossos GMs, entretanto, não vejo motivo para se instruir a Guarda no controle de tumultos, visto que esta é uma prerrogativa da Polícia Militar. A Guarda Municipal existe para fazer defesa do patrimônio público municipal, não para coibir manifestações.
A respeito do curso, alguns guardas chegaram a reclamar da excessiva violência do treinamento. Num dos exercícios, que imitava um conflito real, uma coluna “paisana” (de supostos manifestantes) avançava sobre a tropa, que, em linha, defendia-se dos golpes com os seus escudos. Deve ter sido lindo. Um guarda chegou a se ferir no treinamento, ao que pude constatar ele deslocou a clavicola.
Num outro “exercício”, colocaram os guardas num galpão fechado e soltaram granadas de gás lacrimogênio. Perguntei a um amigo sobre o motivo do uso daquele gás, ele me disse que era para se acostumarem com o "cheiro terrível e com a ardência da pele". Não pude ficar quieto e respondi de imediato: E você acreditou nisso? Por acaso acha que ficou imune ao gás, agora?
Não sei não, mas acho que o “Choque” pode ter “tirado uma” com a Guarda de Sorocaba.
De repente veio-me a memória um episódio ocorrido há uns dez anos atrás: em que um grande amigo me chamou à luta, naquele momento ele era militante do PT e hoje está convertido ao Islamismo (desde 11 de Setembro de 2001). Convidou-me para participar de um treinamento de guerrilha urbana no Jardim Santo André, em Sorocaba. Dizia ele, que o treinamento consistia, inicialmente, em soltar uma granada de gás num cômodo fechado e, posteriormente, um exercício de apneia submersa nas águas do rio Sorocaba.
Aquilo tudo era mesmo necessário, pois, naquele tempo, o prefeito de Sorocaba era o Sr. Leôncio – aquele, inimigo do pica-pau. Leôncio pretendia derrubar todos os barracos da cidade em favor de um grande empreendimentos imobiliário. Entretanto, havia muita resistência e quando era chamada, a GM tremia só de saber da presença do famélico Cido Lima no local. Como o uso Tropa de Choque da PM não repercutira muito bem, politicamente, Leôncio, contava apartir de então, com uma atuação mais ofensiva da Guarda Municipal, de maneira que todas as áreas verdes da cidade fossem liberadas para loteamento.
Hoje o prefeito é outro e a coisa mudou muito.
Voltando ao papo sobre o treinamento com o Choque. Ao relembrar aquele fato lamentável de 1999, perguntei ao meu amigo sobre o local da próxima “aula” do Grupo de Contra Guerrilha de Bacaroço.
PHA: Dantas vai resolver o problema da reforma agrária
Daniel Dantas, o “brilhante”, segundo o Farol de Alexandria, tem 52 fazendas no Pará.
Ele tem 600 000 hectares de terra.
Dantas tem 432 000 cabeças de gado nelore branco.
Por baixo dessas terras – como demonstrou o repórter Leandro Fortes, da Carta Capital – ele produziu 1.100 licenças de exploração mineral, com a ajuda do esquema que José Sarney montou em torno do Ministério da Energia.
(Sobre essa patranha, o PSDB não denuncia Sarney à Comissão de Ética … Seria falar de forca em casa de enforcado …)
(O primeiro a dizer que o negócio de Dantas não eram as vaquinhas, mas o que está por baixo do estrume das vaquinhas, foi o ínclito delegado Protógenes Queiroz.)
A governadora Ana Julia do Pará começou a interpelar Dantas sobre a legitimidade de suas fazendas – a maioria em terras da União, griladas.
A pressão sobre Ana Julia foi violenta.
O Supremo Presidente do Supremo, Gilmar Dantas ligou diretamente para ela e reclamou de uma invasão do MST a uma fazenda de Dantas.
A Carta Capital e Leandro Fortes descreveram essa intromissão – em nome de que ? – de um Presidente do Supremo num Estado da União.
A senadora Kátia Abreu propôs o impeachment de Ana Julia.
Quase Ana Julia cai.
O MST ocupou 12 das 52 fazendas de Daniel Dantas, o “brilhante”.
Os 600 000 hectares de Dantas são desmatados e, claro, perto de estrada asfaltada.
Coisa fina !
Num hectare dá para assentar 10 famílias.
As terras de Dantas, portanto, serviriam para assentar 60 mil famílias.
Não há sessenta mil famílias de sem terra no Pará.
Ou seja, segundo João Pedro Stédile, de quem ouvi essa explicação, um Dantas resolveria o mais grave problema de sem-terras do país – o do Pará.
Um, bastava um Dantas …
Portal Vermelho promoverá debate com Paulo Henrique Amorim
O evento terá as presenças dos jornalistas Paulo Henrique Amorim, da TV Record e do blog Conversa Afiada; Laurindo Lalo Leal Filho, ouvidor da Empresa Brasil de Comunicação (EBC); e Altamiro Borges, diretor do Vermelho. No ano da Conferência Nacional de Comunicação, marcada para dezembro, será um excelente oportunidade para discutir o papel da mídia na atualidade e as formas para democratizar os meios de comunicação no Brasil.
Fonte: Vermelho
28 julho, 2009
A fênix
27 julho, 2009
A luta de classes acabou?... Operários chineses lincham até a morte executivo que ia demitir 30 mil pessoas.
Os funcionários da Tonghua Iron and Steel, com sede na província de Jilin (nordeste), espancaram até a morte na sexta-feira passada um dos diretores da empresa, Chen Guojun, que anunciou a demissão de até 30 mil funcionários, segundo o jornal China Daily.
Cerca de 3 mil operários interromperam a produção e cercaram Chen, recém-nomeado ao cargo, depois do anúncio da compra de sua unidade pelo grupo privado Jianlong.
"Chen decepcionou e provocou os operários aos anunciar que a maioria ficaria desempregada em três dias", indicou o China Daily, citando um policial local.
Depois de espancar o executivo, os empregados ainda enfrentaram a polícia e impediram a ambulância de ter acesso ao ferido. Chen morreu morreu horas depois de ser levado para o hospital.
Um porta-voz do governo provincial de Jilin, contactado pela AFP, confirmou a morte do executivo, mas não quis dar maiores detalhes, afirmando apenas que a polícia abriu uma investigação sobre o assassinato.
26 julho, 2009
Suplicy acredita em papel Noel
Segundo a coluna de Mônica Bergamo, publicada na Folha de S. Paulo, amigos e médicos que presenciaram a visita de Lula ao vice, José Alencar, no sábado, ficaram impressionados com o bom humor do presidente ao falar da crise no Senado. Entre causos e piadas, Lula detalhou a bronca que deu no senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que no auge da crise defendeu o afastamento de José Sarney (PMDB-AP) da presidência do Senado:
"Ô, Suplicy, você acha que alguém vai acreditar que você, há quase 18 anos no Senado, não tinha ideia do que acontecia?"
Médicos, presidente e paciente caíram na gargalhada.
Na mesma ocasião, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) entregou em mãos a Lula nota em que defende a licença de José Sarney (PMDB-AP) e diz que Marconi Perillo (PSDB-GO) prometeu ter "procedimento republicano" caso assuma a presidência da Casa.
Lula rebateu na hora: "Eduardo, você acredita em Papai Noel?"
Eu acrescentaria que o senador Eduardo Suplicy não só acredita em papai noel, como quer dar a presidência do senado de presente para os tucanos.
Imagine o "comportamento republicano" que os cachorros teriam na presidência da casa...
Pesquisas Frias no forno
No sábado, denunciei aqui e via Twitter que fonte que tenho no jornal Folha de São Paulo revelou-me que um grupo de tucanos e barões da mídia se reuniram, planejaram e decidiram divulgar brevemente pesquisas forjadas sobre as popularidades do presidente Lula e de Dilma Rousseff mostrando que teriam perdido apoio.
O assunto bombou na blogosfera e no Twitter. Ganhou o site de Paulo Henrique Amorim e o blog de Luis Nassif tocou no assunto “próximas pesquisas”, porém sem dar maiores detalhes.
Em toda parte, porém, o que me surpreendeu foi o tom de surpresa das pessoas. Por que alguém se surpreenderia que o próximo passo de uma mídia que promove pânico quanto à febre amarela ou a gripe suína ou que publica com alarde uma ficha policial falsa de uma ministra de Estado fosse fraudar pesquisas eleitorais?
Em 2000, aproximei-me da Folha de São Paulo por conta de meu então insistente envio de cartas à coluna de leitores daquele jornal. Segundo o ex-ombudsman da Folha Bernardo Ajzemberg, fui o leitor mais publicado naquela coluna por um bom tempo.
Dali em diante, comecei a ser convidado para eventos no jornal, como no evento comemorativo de seus 80 anos em 2000. Participei de umas duas dezenas de seminários, conferências e sabatinas promovidos por aquele jornal tanto em seu auditório em sua sede como no Teatro Folha, num shopping próximo à residência de Fernando Henrique Cardoso – que ironia – em São Paulo.
Só me afastei da Folha em 2005, quando percebi que o jornal pretendia derrubar o governo Lula com o escândalo do mensalão. Até ali, até Clóvis Rossi chegou a me citar em sua coluna na página A2 do jornal como exemplo de isenção política.
Graças a essa aproximação do veículo, fiz contatos por lá que seus tubarões na direção e no generalato mal suspeitam. E foi graças a essa aproximação que conheci jornalistas que labutam naquele aparato político do PSDB que sentem nojo do que presenciam o tempo todo, ou seja, a ligação escancarada do jornal com o partido político e, sobretudo, com FHC e José Serra.
O fato é que fui informado de que o que a mídia está fazendo com Sarney é só aperitivo. Folha, Globo, Estadão, Veja e apêndices, a mando de FHC e de Serra, farão tudo que for humanamente possível para impedir que Lula faça seu sucessor – ou sucessora.
As pesquisas serão usadas para tentar provocar efeito manada entre o eleitorado, ou seja, vendo que a popularidade do presidente e de sua candidata estão caindo, pessoas hesitantes se uniriam ao movimento forjado.
Apesar de ainda haver dúvida sobre a entrada do Ibope e, sobretudo, do instituto Sensus no esquema supostamente encabeçado pelo Datafolha, as conversas estão acontecendo e, em breve, sairiam ao menos pesquisas Ibope e Datafolha mostrando queda da popularidade de Lula e de Dilma. E uma das pesquisas dirá que a causa da perda de popularidade do presidente e da ministra foi o apoio deles ao senador e ex-presidente José Sarney.
Também existiria a hipótese de o encontro em que a fraude foi discutida ter sido fotografado. Desse encontro teriam participado FHC, Serra, Frias, Civita e um emissário da Globo. Está por se confirmar que o local do encontro teria sido na residência de FHC.
Leia mais em Cidadania.Com
Não era só a Fundação Sarney: Vejam os valores da conta de patrocínio da Petrobras para com a Fundação Roberto Marinho
Fonte: Petrobrás Fatos e dados
Patrocínios da Petrobras para a Fundação Roberto Marinho – Projeto A cor da Cultura | Período | Valor |
Produção de kit educativo para alunos e professoras | 2004-2006 | R$ 3.791.521,00 |
Ação de comunicação | 2005-2006 | R$ 1.667.978,00 |
Projeto de continuidade para 540 mil alunos e 15 mil professores (em negociação)* | 2008 | R$ 4.472.350,00 |
2009 | R$ 4.472.350,00 | |
Total | R$ 14.404.199,00 |
24 julho, 2009
Keynesianismo neoliberal
O regresso à regulação estatal é considerado geralmente como plano de gestão da crise. O neoliberalismo deve ter sido um erro histórico, tal como antes o socialismo real. Pretende-se um posicionamento ideológico lá para onde tende, de olhos fechados, a consciência da opinião pública: no “centro” áureo, na moderada re-regulamentação keynesiana da política económica. Mas, em primeiro lugar, a doutrina neoliberal não foi um simples erro, mas uma reacção à falta de condições reais de valorização do capital. E, em segundo lugar, o neo-liberalismo de modo nenhum funcionava sem intervenção estatal; também a política de privatização e desregulamentação era uma política. Nada mudou no que diz respeito à real dificuldade de valorização, a crise simplesmente a trouxe à luz do dia. Daí que não se possa invocar a viragem keynesiana como regresso à política dos anos 70, qual "século social-democrata".
É o que se vê na letra miúda da nova euforia da regulação. O Presidente Obama anunciou uma grande reforma dos mercados financeiros, que deve instalar controlos abrangentes. Mas, ao mesmo tempo, as normas contabilísticas são modificadas para que créditos malparados e títulos sem valor possam ser ainda mais bem escondidos e transferidos. O papel do banco emissor estadual deve ser reforçado. Mas, ao mesmo tempo, é esse mesmo banco a admitir cada vez mais que sejam aceites como "garantia" no refinanciamento do sistema bancário títulos financeiros duvidosos. O Banco Central Europeu (BCE) vê-se forçado a enveredar por essa mesma via. Um controle da economia de crédito e de bolhas financeiras não muda o seu carácter. Em ambos os lados do Atlântico, o problema não resolvido foi simplesmente estatizado e adiado. A nova regulação keynesiana é mais neoliberal do que parece.
Em termos sociais, uma característica essencial da "revolução" neoliberal foi a economificação de todos os domínios da vida. Sob o título de "gestão da qualidade" todas as relações sociais tiveram de ser transformadas em "relações com clientes", e as escolas, instituições culturais e até mesmo as famílias foram transformadas em empresas. Em paralelo com a propaganda da "responsabilidade pessoal" vinha a esperança de que cada indivíduo se assumisse como uma empresa ambulante bípede. Também isso foi uma tentativa de redefinir de qualquer maneira a falta de condições reais de valorização e de passar o problema para baixo. É uma ilusão pensar que possa haver um regresso ao Estado social e à prestação de serviços públicos, apenas porque o Estado assume o comando novamente. Como a crise capitalista se agravou, a economificação totalitária prossegue sob direcção estatal. Na Alemanha, poderá haver um rude despertar após as eleições federais, quando a administração da crise anunciar mais atrocidades e, por maioria de razão, remeter os novos caídos fora à "responsabilidade pessoal" sem perspectivas.
Não é surpreendente que o keynesianismo de crise se revele a continuação do neoliberalismo por outros meios. Ambas as doutrinas se ligam incondicionalmente ao modo de produção capitalista, como pressuposto inultrapassável. Nesta crise histórica eles tornam-se idênticos, porque tanto o Estado como o mercado apenas podem executar os limites da valorização do capital no corpo da sociedade. Dois mortos vivos da política económica juntos não constituem qualquer novo arranque da máquina da valorização.
fonte: EXIT!
23 julho, 2009
Greenpeace registra degelo na Groenlândia
A bordo do quebra-gelo Arctic Sunrise, a equipe científica formada pelos especialistas em camadas de gelo, Jason Box, glaciologia, Alun Hubbard, e geofísica, Richard Bates, foi até o glaciar de Petermann, a geleira maior e mais ao norte da Groenlândia.
As observações do grupo parecem reforçar a tese de que o degelo naquela região está ocorrendo muito aceleradamente. Para chegar até o glaciar, o navio ambientalista atravessou o Estreito de Nares com facilidade, uma rota que não costumava ser navegável até agosto.
O grupo do Greenpeace instalou diversas câmaras de vídeo e localizadores por satélite (GPS) em pontos do glaciar de Petermann, para monitorar a provável quebra da geleira.
Segundo imagens de satélite, uma porção maior do que a ilha de Manhattan pode se destacar neste verão no Hemisfério Norte.
fonte: último segundo
22 julho, 2009
Kassab faz judeus comerem carne suína
Um pouco de História: Gripe Espanhola de 1918
A designação "gripe espanhola" deu origem a algum debate na literatura médica da época, que talvez se deva ao fato de a imprensa na Espanha, não participando na guerra, ter noticiado livremente que civis em muitos lugares estavam adoecendo e morrendo em números alarmantes.
17 julho, 2009
Antes de Lula Brasil não estava preparado para a gripe suína... Bye-bye Serra 2010!
Em entrevista à Boris Casoy na Band News FM, ontem a noite, o especialista em geriatria e epidemiologista Dr. João Toniolo Neto afirmou que o Brasil tem um excelente sistema de controle de epidemias, tão eficiente quanto ao dos países europeus.
Toniolo Disse ainda que se nova gripe fosse propagada antes de 2005 o Brasil teria um grande problema, pois não havia ainda um sistema integrado de controle de epidemias.
No governo FHC, antecessor de Lula, José Serra era ministro da Saúde.
Esse assunto poderá voltar durante o debate eleitoral em 2010: O que fez o ministro da saúde José Serra para prevenir o país de uma epidemia?
H1n1, gripe suina e a espanhola de 1918: novo ciclo
O vírus influenza (A/H1N1) que está fazendo estrago no México, EUA e Argentina é uma mistura de vírus humano, suíno e de aves, é bom lembrar que foi também um H1N1, provavelmente pego de porcos ou aves, o responsável pela maior epidemia da história da humanidade, a gripe espanhola de 1918, que contaminou um terço da população mundial e matou 50 milhões de pessoas.
E evidente que se em 1918 tivesses os remédios e tratamentos presentes nos dias atuais não haveria tanta mortalidade, mas serve de alerta pela facilidade de contaminação e como o microorganismo mais simples pode abalar as estruturas do ser mais complexo da natureza.
Os sintomas da gripe suína são similares ao da gripe comum, porém mais agudos. Segundo o Ministério da Saúde, é comum o paciente apresentar febre acima de 39 graus, acompanhada de problemas como tosse e dores de cabeça, nos músculos e nas articulações.
Fonte: Webmais
15 julho, 2009
O que esta acontecendo com a cidade de Sorocaba?
A Toyota não tem mais certeza quanto a instalação da Fábrica em Sorocaba;
O Centro Tecnológico foi cortado do orçamento;
O escritório da China era mais clandestino que as mercadorias chinesas vindas do Paraguai;
O empréstimo da Federação Andina de Fomento foi usado para pagar uma dívida antecipadamente;
A UPH Zona Oeste foi construída só para ser admirada, pois não existem funcionários para atender os pacientes;
O funcionalismo está desencantado com a administração municipal depois de muitos anos;
Não há pagamento de horas extras, contratação de funcionários nem negociação salarial;
Ainda na UPH Zona Oeste, para transportar pacientes internamente não foram construídas rampas, pois, no projeto constava um elevador, o equipamento foi prometido para depois das eleições e não foi construído. Quando um paciente chega a unidade pela porta de emergência (no subsolo), ele precisa ser transportado de maca pela rua até o andar de cima, visto que o Raio-x e a enfermaria ficam no primeiro andar.
E eu ainda não entendi para que servem as Áreas de Trasferência, para mim elas não passam de uns "pontões de ônibus".
A prefeitura fala que o responsável é a crise econômica mundial, mas isso esta parecendo desculpa de empresário quando ele não quer pagar imposto. Sorocaba tinha até o ano passado a oitava maior arrecadação fiscal do estado e ainda deve tê-la; como afirma o jornal Cruzeiro do Sul Hoje, o comércio da cidade está aquecido, a massa salarial aumentou 0,8% e o ICMS teve, no primeiro semestre, arrecadação maior que no mesmo período do ano passado. Cadê a crise?
E agora que os economistas descobriram que a crise foi superestimada no Brasil, o que dirá o prefeito Vitor Lippi?
Ainda sobre o corte de pagamento das horas extras dos funcionários da Prefeitura de Sorocaba?
No o dia de ontem o Pronto Atendimento do bairro do Éden funcionou de maneira precária, os médicos compareceram à unidade, mas os auxiliares de enfermagem e recepcionistas não. O motivo? Toda a escala de trabalho da unidade era composta por funcionários em plantão extra e, como a prefeitura anunciou que pretende não pagá-las, ninguém vai trabalhar de graça. Os funcionários só estão cumprindo a carga normal de trabalho. Também Faltaram muitos funcionários no UPH Zona Norte e Zona Oeste.
A prefeitura primeiramente informou que iria pagar as horas extras trabalhadas com banco de horas, porém, sem previsão para as folgas, nem se poderiam ser escolhidas pelos funcionários; depois disse que pagaria apenas 30 horas mensais, mas apenas três plantões de 12 horas já dão 36 horas e isso não é suficiente para cobrir a necessidade de funcionários.
Na tarde de segunda-feira os chefes da secretaria de saúde fariam uma reunião para definir o que fazer diante da crise, dizem que se cogitava fechar duas unidades de pronto atendimento (os PAs do Éden e Brigadeiro Tobias, transferindo seus funcionários para as UPHs Zona Norte e Zona Oeste), a reunião acabou não ocorrendo diante do caos que se estabeleceu no Éden, os dirigentes, muito provavelmente, passaram a tarde toda convencendo à mídia local a não publicar nada de comprometedor no dia seguinte, o que parece ter surtido efeito.
Hoje, terça-feira somente a metade dos funcionários esta funcionando.
O que acontece com a prefeitura? Ela está mesmo com sérias dificuldades financeiras? Ou é apenas jogo de cena para justificar a falta de negociação sobre aumento salarial?
Você sabe quantos funcionários de confiança trabalham na Prefeitura de Sorocaba?
14 julho, 2009
Deu na Folha: Governo confirma estatal para o pré-sal
Por Simone Iglesias e Julian Rocha
Marco regulatório a ser submetido ao Congresso prevê ainda criação de um fundo social com os recursos obtidos no setor de petróleo.
Na proposta, há também a criação de um fundo social, sugestão de Lula, e a adoção de sistema de partilha de produção na exploração. Nesse sistema, o óleo extraído será dividido entra a futura estatal e as empresas que forem escolhidas, por meio de licitação, para desenvolver os campos.
No pré-sal, além disso, não será cobrada a participação especial (espécie de tributo) nem haverá divisão dos lucros com os Estados e os municípios -que só deverão ter acesso ao dinheiro do pré-sal por meio do fundo social a ser gerenciado pelo Ministério da Fazenda.
Segundo Lobão, o sistema de partilha valerá só para o petróleo do pré-sal e outras áreas consideradas estratégicas.
A proposta divulgada ontem acabou sendo apresentada nos moldes já previstos pelo presidente. Em agosto de 2008, logo que a comissão interministerial começou a estudar a mudança de marco regulatório, Lula pediu que os lucros do petróleo fossem usados para “eliminar a miséria”.
Por isso, a criação do fundo garantirá recursos para saúde, educação e questões sociais. E poderá ser a forma encontrada pelo governo de perpetuar o Bolsa Família. “Será um fundo trabalhista”, afirmou Lobão.”
09 julho, 2009
Prêmio de Lula orgulha o país, mas imprensa esconde
"(...)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu na noite desta terça-feira, em Paris, o prêmio Félix Houphouët-Boigny concedido pela Unesco.
Presidido por Henry Kissinger, ex-secretário de Estado dos Estados Unidos, o júri premiou Lula “por sua atuação na promoção da paz e da igualdade de direitos”.
Não é um premiozinho qualquer. Entre as 23 personalidades mundiais que receberam o prêmio até hoje - anteriormente nenhum deles brasileiro -, estão Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, Yitzhak Rabin, ex-premiê israelense, Yasser Arafat, ex-presidente da Autoridade Nacional Palestina, e Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos.
Secretário-executivo do prêmio, Alioune Traoré lembrou durante a cerimonia na sede da Unesco que um terço dos vencedores anteriores ganhou depois o Prêmio Nobel da Paz.
Pode-se imaginar no Brasil o trauma que isto causaria a certos setores políticos e da mídia caso o mesmo aconteça com Lula.
Thaoré disse a Lula que, ao receber este prêmio, “o senhor assume novas responsabilidades na história”.
Mas nada disso foi capaz de comover os editores dos dois jornalões paulistas, Folha e Estadão, que simplesmente ignoraram o fato em suas primeiras páginas. Dos três grandes jornais nacionais, apenas O Globo destacou a entrega do prêmio no alto da capa.
Para o Estadão, mais importante do que o prêmio recebido por Lula foi a manifestão de dois ativistas do Greenpeace que exibiram faixas conclamando Lula a salvar a Amazônia e o clima. “Ambientalistas protestam durante premiação de Lula”, foi o título da página A7 do Estadão.
O protesto do Greenpeace foi também o tema das únicas fotografias publicadas pela Folha e pelo Estadão. No final do texto, o Estadão registrou que Lula pediu desculpas aos jovens ativistas, retirados com truculência pela segurança, e “reverteu o constragimento a seu favor, sendo ovacionado pelo público que lotava o auditório”.
“O alerta destes jovens vale para todos nós, porque a Amazônia tem que ser realmente preservada”, afirmou Lula em seu discurso, ao longo do qual foi aplaudido três vezes quando pediu o fim do embargo a Cuba e a criação do Estado palestino, e condenou o golpe em Honduras.
“Sinto-me honrado de partilhar desta distinção. Recebo esse prêmio em nome das conquistas recentes do povo brasileiro”, afirmou Lula para os convidados das Nações Unidas.
A honraria inédita concedida a um presidente brasileiro, motivo de orgulho para o país, também não mereceu constar da escalada de manchetes do Jornal Nacional. A notícia da entrega do prêmio no principal telejornal noturno saiu ensanduichada entre declarações de Lula sobre a crise no Senado e o protesto do Greenpeace.
É verdade que ontem foi o dia do grande show promovido nos funerais de Michael Jackson, mas também ganhou destaque na escalada e no noticiário a comemoração pelos quinze anos do Plano Real (tema tratado neste Balaio na semana passada) promovida no plenário do Senado, em que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso aproveitou para atacar Lula.
Diante da manifesta má-vontade demonstrada pela imprensa neste episódio da cobertura da entrega do Prêmio da Unesco, dá para entender porque o governo Lula procura formas alternativas para se comunicar com a população fora da grande mídia."
Leia mais no Balaio do Kotscho
E não dá pra deixar de ler "Um prêmio para o comendador Serra", no blog do Luis Nassif; e "Premiação de Emergência" no cidadania.com
É só uma mostra do que nos aguarda na próxima campanha.
Vai chover canivete pra cima.
08 julho, 2009
Bifurcação da humanidade
Esta opção implica continuar com a exploração dos recursos naturais que devastam os ecossistemas e fazem aumentar o aquecimento global e o fosso social entre ricos e pobres. Se isso prosperar dentro de pouco enfrentaremos crise da mesma natureza, pois as causas não foram eliminadas. Acresce ainda o fato de que os restantes 172 países (ao todo são 192) sequer foram ouvidos e consultados. Pensou-se em ajudá-las mas com migalhas. Efetivamente, toda a África, o continente mais vulnerável, seria socorrida com menos fundos que o governo dos EUA aplicou para salvar a General Motor.
Leia o texto completo de Leonardo Boff
Coleta seletiva
O projeto foi tema de uma audiência pública no último dia 2. O representante da Secretaria de Parcerias, Fernando Oliveira, foi quem sugeriu durante a audiência pública, encaminhar ao prefeito o projeto, que está tramitando nas comissões da Câmara.
Segundo a assessoria do vereador, Lippi afirmou que a implantação da coleta é uma luta sem volta; e se comprometeu a ler o projeto ainda na segunda-feira (dia 6) e dar seu parecer em breve.
A entrega do documento aconteceu durante uma audiência com o prefeito sobre melhorias na Ceagesp de Sorocaba e apoio ao Banco de Alimentos de Sorocaba. Izídio participou como representante do Banco de Alimentos e aproveitou para tocar na questão da coleta seletiva.
Também participaram da audiência o deputado estadual Hamilton Pereira (PT) e o gerente da Ceagesp Sorocaba, Marcos Juscelino de Oliveira.
07 julho, 2009
Ainda sobre o corte de horas extras nos Prontos Atendimentos e no SAMU de Sorocaba
Muitos funcionários da Secretaria de Saúde de Sorocaba esperavam que hoje a prefeitura voltasse atrás e devolvesse o dinheiro de quem trabalhou em hora extra nos PAs.
Na reunião que ocorreu hoje na Secretaria de Saúde foi confirmado que as horas extras trabalhadas serão pagas apenas em regime de banco de horas, com os critérios para a escolha das folgas ainda não esclarecidos.
Como resultado, na Unidade Pré Hospitalar da Zona Norte, dos doze auxiliares de enfermagem e quatro recepcionistas, apenas cinco funcionários compareceram para o trabalho porque não estavam escalados em horas extras.
O mesmo acontece com o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgências) o que compromete o serviço de socorro em acidentes.
O SAMU é um serviço de excelência implementado pelo governo federal em 2006. No convênio firmado entre a prefeitura e o governo federal, o ministério da saúde fornece treinamento, dinheiro e equipamentos para a instalação do sistema, e a prefeitura, em contrapartida, fornece pessoal, que deve ser concursado, e o gerenciamento do programa em nível local.
Entretanto, o SAMU de Sorocaba também funciona com escalas de funcionários cumprindo horas extras, são médicos, auxiliares de enfermagem, enfermeiros, condutores e atendentes que fazem regularmente plantões de 18 horas durante todo mês, muitos nem tiram folga para ganhar um salário maior no final do mês. Se a pesada carga horária já era um problema e merecia uma intervenção urgente do Ministério da Saúde, no sentido de forçar a prefeitura a contratar mais funcionários; agora, a situação ficou ainda mais preocupante, o serviço do SAMU corre o risco de não funcionar porque nenhum funcionário está disposto a fazer hora extra sem receber.
A saúde no município esta a beira do caos, enquanto isso, na Câmara municipal, os vereadores se divertem com os seus novos notebooks, pagos com dinheiro público enquanto alguns vereadores afirmam não saber nem pra que servirão, talvez joguem paciência e assistam apáticos os descalabros da administração municipal.
Sorocaba queria ser uma Toiota mas não passa de um veículo Lada sem freio e sem direção.
06 julho, 2009
Convicções democráticas tucanas...
fonte: Blog do Alon
Lippi cortou salário de servidores para combater a “crise econômica mundial”
Quem trabalha para a Secretaria de Saúde de Sorocaba, médicos, auxiliares de enfermagem, enfermeiros, recepcionista, dentistas e atendentes, levaram um grande susto quando abriram seus holerites em 1º de Julho, sem que houvesse qualquer aviso a prefeitura cortou 70% do pagamento de horas extras de seus funcionários.
Na maioria dos casos o pagamento de extras é responsável por mais de 5o% do total dos salários recebidos e, como as extras vêm sendo pagas constantemente nos últimos anos, muita gente esta com o orçamento comprometido com dívidas que dependem desse dinheiro.
O pagamento de horas extras foi substituído pelo banco de horas, o que foi feito sem consulta aos funcionários e sem previsão para os descontos do banco de horas.
Junto com o holerite a prefeitura entregou uma cartinha culpando a crise econômica mundial pelo o que ocorre em Sorocaba e pede a colaboração dos servidores.
A medida parece mostrar uma atitude terrorista do prefeito Vitor Lippi, pois as horas extras não foram proibidas, pelo contrário, nos últimos meses aumentaram consideravelmente. A área de saúde é a mais atingida os PAs do Éden, Laranjeiras, UPH Zona Oeste, Zona Norte e Samu funcionam como pelo menos 1/3 das escalas com horas extras, devido a falta de funcionários. Há dois meses a prefeitura autorizou ainda, que a Guarda Municipal complete suas escalas de serviço com hora extra.
Os funcionários estão revoltados, nos últimos três dias o SAMU funcionou com muita dificuldade, devido a falta de motoristas e auxiliares de enfermagem, o PA Éden funcionou, na noite passada, com três médico e apenas um auxiliar de enfermagem e só foram atendidos casos que dispensavam procedimentos de enfermaria, ou seja, só receita e encaminhamento para outras unidades.
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, submisso a prefeitura, veio a público defender o prefeito contra os funcionários. Em 1o de Julho, o presidente do sindicato, Sérgio Ponciano, disse ao Jornal Cruzeiro do Sul que está negociando com a prefeitura o pagamento do mês de Maio.
De agora em diante quem fizer hora extra, receberá em banco de horas conforme as necessidades da prefeitura.
A insatisfação dos servidores aumenta ainda mais diante de alguns gastos que a prefeitura fez no primeiro semestre, como aumento de 24% no salário do prefeito e dos secretários e o pagamento adiantado de uma dívida milionária da prefeitura. Enquanto o salário dos servidores perdeu 50% do poder de compra em relação ao salário mínimo nos últimos dez anos. Sem aumento de salários e sem contratação de novos funcionários o salário proveniente de horas extras tem diminuído o efeito da contração do salário.
Os funcionários estão apreensivos, pois nesta segunda-feira, ocorrerá uma reunião com os coordenadores de unidades na Secretaria de saúde, para discutir a possibilidade de fechamento de alguns pronto atendimentos.
O ato do prefeito Vitor Lippi pode ser comparado com o que fez Fernando Collor de Mello ao abocanhar o dinheiro depositado na cardeneta de poupança.
Enquento o governo Lula expande os investimentos, aumenta o bolsa família e desonera a produção industrial, os governos do PSDB fazem exatamente o contrário, Serra e Lippi enxugam os gastos, ou seja, cortam imvestimentos, demitem, privatizam, cortam salários e contribuem para que a recessão se instaure.
Este é o modo tucano de governar, Sorocaba tem que dizer não.
Meu iate, minha vida
O ministro disse ainda que iria conversar pessoalmente com o governador. A imprensa nada relatou
Pelo visto, Dilma terá menos trabalho com Serra em 2010 do que Lula com o Alckmin em 2006.
03 julho, 2009
Lula derruba mais um
Nesta semana saiu o primeiro relatório da equipe francesa que investiga o acidente com o avião da Air France que caiu no Atlântico o mês passado.
A hipótese de falha generalizada nos sensores de velocidade, seguida de pane no sistema de navegação automática foi confirmada. A falha no piloto automático já havia sido aventada também no caso do Airbus da TAM, que caiu em Congonhas e em mais outros acidentes que não resultaram em tragédia que ocorreram nos últimos anos. Mas o relatório emitido pelas autoridades francesas culpa o governo brasileiro por não ter passado informações de rota do avião ao controle aéreo Francês, como se isso tivesse alguma coisa a ver com a tragédia.
Por incrível que possa parecer a acusação feita pelas autoridades francesas ganhou mais destaque na mídia brasileira que a confirmação de pane geral dos equipamentos do Airbus e já tem jornalista insinuando que o caos aéreo continua.
A divulgação do relatório ocorre na mesma semana em que mais Airbus caiu na costa da África.
Ainda que a tal falha do controle aéreo brasileiro não tenha nenhuma relação com o acidente, mas somente com a velocidade da identificação do local da queda, o governo brasileiro respondeu que a transmissão da rota estabelecida para a aeronave é de praxe e foi realizado conforme o protocolo. A resposta que não recebeu atenção da mídia.
E ainda sobre o caos ético que atinge a grande imprensa brasileira, na semana retrasada, a revista Istoé trouxe na capa uma reportagem sobre as investigações a respeito do Airbus da TAM que caiu em 2007: diz a revista que no relatório final emitido pelas forças armadas, falhas técnicas no equipamento de controle de vôo e uma falha pessoal do piloto foram identificadas como principais causas que levaram ao acidente, entretanto, segundo a reportagem, o que causou mesmo a queda foi o medo que o piloto tinha de pousar em Congonhas devido o caos aéreo (?).
A revista conseguiu recuperar os sentimentos e o pensamento do piloto da TAM. Incrível!