30 março, 2007
90 dias de Serra e um ano de Kassab
A Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) convoca todas as entidades estaduais e municipais que a compõem a participarem do grande ato a ser realizado nesta sexta-feira (30/3), às 17 horas, na Praça Ramos, no Centro de São Paulo, contra o prefeito Gilberto Kassab e o governador José Serra.
O protesto é para demonstrar o repúdio à representação de ambos os desgovernos na continuidade da política neoliberal no Estado de São Paulo, o que significa sucateamento da educação, privatizações e desrespeito aos direitos básicos da população, além da permanente criminalização dos movimentos sociais.
Também participarão servidores da educação e da saúde. O ato está sendo organizado pela CUT.
O protesto é para demonstrar o repúdio à representação de ambos os desgovernos na continuidade da política neoliberal no Estado de São Paulo, o que significa sucateamento da educação, privatizações e desrespeito aos direitos básicos da população, além da permanente criminalização dos movimentos sociais.
Também participarão servidores da educação e da saúde. O ato está sendo organizado pela CUT.
A emenda três é mais uma tentativa de flexibilizar as leis trabalhista, prejudicando é claro os trabalhadores com argumento de crescimento.
Essa emenda foi incluida no projeto da " super receita", a proposta é permitir que as empresas transformem seus funcionários em "prestadores de serviço", ou seja, transformando em pessoas jurídicas que deverão emitir nota fiscal.
Também faz parte do projeto tirar o poder de fisalização do Misnistério do Trabalho.
O Presidente Lula já vetou essa emenda, mas cerca de 330 parlamentares tentam derrubar o veto.
Abaixo o e-mail dos deputados da região que apoiam a derrubada do veto à emenda 3:
Antonio Carlos Pannunzio
Renato Amary
Reinaldo Nogueira (Indaiatuba)
29 março, 2007
Há 43 anos o país entrava nas trevas
Celso Lungaretti (*)
Muitos atos de repúdio à ditadura militar de 1964 estão sendo programados, no País inteiro, para marcar a passagem dos 43 anos da quartelada, a se completarem no próximo dia 31. Em São Paulo, a iniciativa é do Fórum dos Ex-Presos e Perseguidos Políticos do Estado de São Paulo e a manifestação terá lugar na Câmara Municipal paulistana (Viaduto Jacareí, 100), a partir das 19 horas do dia 3 de abril.
Lembrar o que realmente aconteceu nos anos de chumbo é muito relevante neste momento em que, aproveitando o esquecimento dos idosos e a desinformação dos que vieram depois, a direita troglodita tenta reabilitar a imagem da ditadura, com propaganda enganosa na base do "naquele tempo era tudo melhor".
Nas comunidades políticas do Orkut e em sites como o Terrorismo Nunca Mais, Mídia Sem Máscara e Usina de Letras, constata-se que essa gente está bem organizada, tem muitos recursos e vem fazendo intenso proselitismo. Atua como rolo compressor na internet, fez campanha pelo "não" no plebiscito sobre o comércio de armas e promove desagravos militares ao notório torturador Brilhante Ustra (numa tentativa pouco sutil de intimidar a Justiça). É a serpente se engendrando no ovo.
Eu tinha 13 anos quando os milicos deram o golpe. Depois, como militante estudantil a partir dos 16 anos, li e absorvi muita informação sobre esse assunto. E, ao ingressar na Vanguarda Popular Revolucionária, passei a conviver com pessoas que tiveram participação importante nos eventos de 1964. Curioso (já tinha espírito de jornalista), conversei muito com elas sobre o que haviam vivido e presenciado.
Mais tarde, em 1989, atuando na imprensa, fui incumbido pela Agência Estado de preparar uma série de matérias históricas sobre a quartelada, que estava completando 25 anos. Pesquisei, revirei arquivos, li brazilianistas, entrevistei personagens.
De tudo isso extraí algumas conclusões, que exponho como tópicos:
* há controvérsias sobre se a articulação da UDN com setores das Forças Armadas para derrubar o presidente Getúlio em 1954 desembocaria numa ditadura, caso o suicídio e a carta de Vargas não tivessem virado o jogo;
* mas, é incontestável que militares vinham tentando tomar o poder sob pretextos anticomunistas desde fevereiro de 1956, duas semanas após a posse de JK, com a revolta de Jacareacanga. Os oficiais da FAB repetiram a dose em outubro de 1959, com a também fracassada revolta de Aragarças. E, em agosto de 1961, quando da renúncia de Jânio Quadros, as Forças Armadas vetaram a posse do vice-presidente João Goulart, só voltando atrás diante da resistência do governador Leonel Brizola (RS) e do apoio por ele recebido do comandante do III Exército, gerando a ameaça de uma guerra civil;
* apesar das bravatas de Luiz Carlos Prestes e dos "grupos dos 11" brizolistas, não havia em 1964 uma possibilidade real de conquista do poder pela esquerda. Não existiu o tal "contragolpe preventivo", mas, pura e simplesmente, um golpe para usurpar o poder, derrubando um governo eleito, fechando o Congresso, cassando mandatos legítimos e extinguindo entidades da sociedade civil;
* a esquerda só voltou para valer às ruas em 1968, mas as manifestações de massa foram respondidas pelo uso cada vez mais brutal da força, por parte de instâncias da ditadura e dos efetivos paramilitares que atuavam sem freios de nenhuma espécie, promovendo atentados e intimidações. Até que, com a edição do AI-5, em dezembro de 1968, a resistência pacífica se tornou inviável. Foi quando a vanguarda armada, insignificante até então, ascendeu ao primeiro plano, acolhendo os militantes que antes se dedicavam aos movimentos de massa;
* as organizações guerrilheiras conseguiram surpreender a ditadura no 1º semestre de 1969, mas já no 2º semestre as Forças Armadas começaram a levar vantagem no plano militar, introduzindo novos métodos repressivos e maximizando a prática da tortura, a partir de lições recebidas de oficiais estadunidenses;
* em 1970 os militares assumiram a dianteira também no plano político, aproveitando o boom econômico e a euforia da conquista do tricampeonato mundial de futebol, que lhes trouxeram o apoio da classe média;
* nos anos seguintes, com a guerrilha nos estertores, as Forças Armadas partiram para o extermínio sistemático dos militantes, que, mesmo quando capturados com vida, eram depois executados;
* o "milagre brasileiro", fruto da reorganização econômica empreendida pelos ministros Roberto Campos e Octávio Gouveia de Bulhões, bem como de uma enxurrada de investimentos estadunidenses em 1970 (quando aqui entraram tantos dólares quanto nos 10 anos anteriores somados), teve vida curta e em 1974 a maré já virou, ficando muitas contas para as gerações seguintes pagarem;
* as ciências, as artes e o pensamento eram cerceados por meio de censura, perseguições policiais e administrativas, pressões políticas e econômicas, e dos atentados e espancamentos praticados pelos grupos paramilitares consentidos pela ditadura;
* corrupção, havia tanta quanto agora, mas a imprensa era impedida de noticiar o que acontecia, p. ex., nos projetos faraônicos como a Transamazônica, Ferrovia do Aço, Itaipu e Paulipetro (muitos dos quais malograram);
* a arrogância e impunidade com que agiam as forças de segurança causou muitas vítimas inocentes, cujas famílias nem sequer obtinham o reconhecimento da culpa do Estado e respectiva indenização. E integrantes dos efetivos policiais chegavam a acumpliciar-se com traficantes, executando seus rivais a pretexto de justiçar bandidos (Esquadrões da Morte);
* o aparato repressivo criado para combater a guerrilha propiciava a seus integrantes uma situação privilegiadíssima. Não só recebiam dos empresários fascistas vultosas recompensas por cada revolucionário preso ou morto, como se apossavam de tudo que encontravam de valor com os militantes. Acostumaram-se a um padrão de vida muito superior ao que o soldo lhes proporcionaria;
* daí terem resistido encarniçadamente à disposição do presidente Geisel de desmontar essa engrenagem de terrorismo de estado, no momento em que ela se tornou desnecessária. Mataram pessoas inofensivas como Vladimir Herzog, promoveram atentados contra pessoas e instituições (inclusive o do Riocentro, que, se não tivesse falhado, provocaria um morticínio em larga escala) e chegaram a conspirar contra o próprio Geisel, que foi obrigado a destituir sucessivamente o comandante do II Exército e o próprio ministro do Exército.
Em suma: é o último filme do mundo a merecer reprise. Com todos os seus defeitos e mares de lama, a democracia ainda é menos pior. Deve ser preservada, custe o que custar. E, claro, moralizada e aperfeiçoada.
* jornalista, escritor e ex-preso político.
Muitos atos de repúdio à ditadura militar de 1964 estão sendo programados, no País inteiro, para marcar a passagem dos 43 anos da quartelada, a se completarem no próximo dia 31. Em São Paulo, a iniciativa é do Fórum dos Ex-Presos e Perseguidos Políticos do Estado de São Paulo e a manifestação terá lugar na Câmara Municipal paulistana (Viaduto Jacareí, 100), a partir das 19 horas do dia 3 de abril.
Lembrar o que realmente aconteceu nos anos de chumbo é muito relevante neste momento em que, aproveitando o esquecimento dos idosos e a desinformação dos que vieram depois, a direita troglodita tenta reabilitar a imagem da ditadura, com propaganda enganosa na base do "naquele tempo era tudo melhor".
Nas comunidades políticas do Orkut e em sites como o Terrorismo Nunca Mais, Mídia Sem Máscara e Usina de Letras, constata-se que essa gente está bem organizada, tem muitos recursos e vem fazendo intenso proselitismo. Atua como rolo compressor na internet, fez campanha pelo "não" no plebiscito sobre o comércio de armas e promove desagravos militares ao notório torturador Brilhante Ustra (numa tentativa pouco sutil de intimidar a Justiça). É a serpente se engendrando no ovo.
Eu tinha 13 anos quando os milicos deram o golpe. Depois, como militante estudantil a partir dos 16 anos, li e absorvi muita informação sobre esse assunto. E, ao ingressar na Vanguarda Popular Revolucionária, passei a conviver com pessoas que tiveram participação importante nos eventos de 1964. Curioso (já tinha espírito de jornalista), conversei muito com elas sobre o que haviam vivido e presenciado.
Mais tarde, em 1989, atuando na imprensa, fui incumbido pela Agência Estado de preparar uma série de matérias históricas sobre a quartelada, que estava completando 25 anos. Pesquisei, revirei arquivos, li brazilianistas, entrevistei personagens.
De tudo isso extraí algumas conclusões, que exponho como tópicos:
* há controvérsias sobre se a articulação da UDN com setores das Forças Armadas para derrubar o presidente Getúlio em 1954 desembocaria numa ditadura, caso o suicídio e a carta de Vargas não tivessem virado o jogo;
* mas, é incontestável que militares vinham tentando tomar o poder sob pretextos anticomunistas desde fevereiro de 1956, duas semanas após a posse de JK, com a revolta de Jacareacanga. Os oficiais da FAB repetiram a dose em outubro de 1959, com a também fracassada revolta de Aragarças. E, em agosto de 1961, quando da renúncia de Jânio Quadros, as Forças Armadas vetaram a posse do vice-presidente João Goulart, só voltando atrás diante da resistência do governador Leonel Brizola (RS) e do apoio por ele recebido do comandante do III Exército, gerando a ameaça de uma guerra civil;
* apesar das bravatas de Luiz Carlos Prestes e dos "grupos dos 11" brizolistas, não havia em 1964 uma possibilidade real de conquista do poder pela esquerda. Não existiu o tal "contragolpe preventivo", mas, pura e simplesmente, um golpe para usurpar o poder, derrubando um governo eleito, fechando o Congresso, cassando mandatos legítimos e extinguindo entidades da sociedade civil;
* a esquerda só voltou para valer às ruas em 1968, mas as manifestações de massa foram respondidas pelo uso cada vez mais brutal da força, por parte de instâncias da ditadura e dos efetivos paramilitares que atuavam sem freios de nenhuma espécie, promovendo atentados e intimidações. Até que, com a edição do AI-5, em dezembro de 1968, a resistência pacífica se tornou inviável. Foi quando a vanguarda armada, insignificante até então, ascendeu ao primeiro plano, acolhendo os militantes que antes se dedicavam aos movimentos de massa;
* as organizações guerrilheiras conseguiram surpreender a ditadura no 1º semestre de 1969, mas já no 2º semestre as Forças Armadas começaram a levar vantagem no plano militar, introduzindo novos métodos repressivos e maximizando a prática da tortura, a partir de lições recebidas de oficiais estadunidenses;
* em 1970 os militares assumiram a dianteira também no plano político, aproveitando o boom econômico e a euforia da conquista do tricampeonato mundial de futebol, que lhes trouxeram o apoio da classe média;
* nos anos seguintes, com a guerrilha nos estertores, as Forças Armadas partiram para o extermínio sistemático dos militantes, que, mesmo quando capturados com vida, eram depois executados;
* o "milagre brasileiro", fruto da reorganização econômica empreendida pelos ministros Roberto Campos e Octávio Gouveia de Bulhões, bem como de uma enxurrada de investimentos estadunidenses em 1970 (quando aqui entraram tantos dólares quanto nos 10 anos anteriores somados), teve vida curta e em 1974 a maré já virou, ficando muitas contas para as gerações seguintes pagarem;
* as ciências, as artes e o pensamento eram cerceados por meio de censura, perseguições policiais e administrativas, pressões políticas e econômicas, e dos atentados e espancamentos praticados pelos grupos paramilitares consentidos pela ditadura;
* corrupção, havia tanta quanto agora, mas a imprensa era impedida de noticiar o que acontecia, p. ex., nos projetos faraônicos como a Transamazônica, Ferrovia do Aço, Itaipu e Paulipetro (muitos dos quais malograram);
* a arrogância e impunidade com que agiam as forças de segurança causou muitas vítimas inocentes, cujas famílias nem sequer obtinham o reconhecimento da culpa do Estado e respectiva indenização. E integrantes dos efetivos policiais chegavam a acumpliciar-se com traficantes, executando seus rivais a pretexto de justiçar bandidos (Esquadrões da Morte);
* o aparato repressivo criado para combater a guerrilha propiciava a seus integrantes uma situação privilegiadíssima. Não só recebiam dos empresários fascistas vultosas recompensas por cada revolucionário preso ou morto, como se apossavam de tudo que encontravam de valor com os militantes. Acostumaram-se a um padrão de vida muito superior ao que o soldo lhes proporcionaria;
* daí terem resistido encarniçadamente à disposição do presidente Geisel de desmontar essa engrenagem de terrorismo de estado, no momento em que ela se tornou desnecessária. Mataram pessoas inofensivas como Vladimir Herzog, promoveram atentados contra pessoas e instituições (inclusive o do Riocentro, que, se não tivesse falhado, provocaria um morticínio em larga escala) e chegaram a conspirar contra o próprio Geisel, que foi obrigado a destituir sucessivamente o comandante do II Exército e o próprio ministro do Exército.
Em suma: é o último filme do mundo a merecer reprise. Com todos os seus defeitos e mares de lama, a democracia ainda é menos pior. Deve ser preservada, custe o que custar. E, claro, moralizada e aperfeiçoada.
* jornalista, escritor e ex-preso político.
Como ajudar 'Carta Maior' e a democratizar a comunicação
Às leitoras e aos leitores
Nas centenas de respostas solidárias que recebemos desde o anúncio da possibilidade de nosso fechamento, lê-se a disposição de ajudar concretamente a Carta Maior. Há propostas que generosamente falam em doações de dinheiro. Agradecemos estas manifestações calorosas que atestam não só a preocupação pela Carta Maior, mas também pela necessidade de se democratizar a comunicação na sociedade brasileira.Temos duas propostas sobre esta ajuda concreta.
Em primeiro lugar, é inegável que a divulgação de nossa precariedade financeira gerou uma repercussão de monta entre os leitores não só da Carta Maior, mas de toda a imprensa alternativa àquela das grandes corporações. Acrescer esta repercussão é fundamental para ajudar a Carta Maior e a democratizar a comunicação no Brasil. Ou seja: solicitamos aos leitores que divulguem os editoriais da Carta Maior, que escrevam seus comentários e os enviem para nós, e que peçam a seus colegas, amigos, companheiros e companheiras de redes, blogues, faculdades, de trabalho, de escola etc. que também o façam. Isso é fundamental.Em segundo lugar, é fundamental inscrever-se no nosso cadastro. Na página principal da Carta Maior, os leitores encontrarão a pequena janela “Cadastro – clique aqui para se cadastrar”.
Os que assim procederem e preencherem os dados necessários estarão se cadastrando para receber o boletim diário da Carta Maior. Nossa página trabalha em sistema de “copyleft”, ou seja, todo o material nela divulgado é de domínio público, bastando reproduzi-lo corretamente, com a indicação da fonte e do autor. Mas o leitor cadastrado, que recebe o boletim, transforma-se num assinante da Carta Maior, recebendo em seu endereço eletrônico a atualização da página assim que ela é feita. Atualmente temos 33.093 leitores cadastrados. Eles são a prova documentada da repercussão da página da Carta Maior. É necessário multiplicar esse número, para que os responsáveis por agências, empresas e demais entidades que trabalham com publicidade ou patrocínio em relação a este tipo de veículo se dêem conta de sua importância. Assim, pedimos aos nossos leitores e leitoras que se cadastrem na página da Carta Maior, e que peçam a seus amigos, colegas, correligionários etc. que também o façam.
Estamos dispostos inclusive a manter a informação exposta na página: “Carta Maior tem XXXXX leitores cadastrados”, atualizando-a diariamente. Isto é uma forma muito concreta de ajudar a Carta Maior a manter sua presença na imprensa brasileira, demonstrando sua ressonância e repercussão. Enquanto este movimento for feito, nós da Carta Maior continuaremos com nosso esforço para viabilizar a continuidade da página.Mas a situação vivida por Carta Maior é a da maioria dos veículos de comunicação dessa imprensa alternativa, ou outro nome que se lhe queira dar.
Portanto, uma forma de ajudar a todo esse conjunto absolutamente necessário para a democracia da nossa comunicação é debater essa questão, escrevendo a respeito, colocando-a em pauta nos sindicatos, partidos, organizações não governamentais, escolas, universidades, em todos os veículos que estiverem ao alcance dos leitores.Mais uma vez agradecemos aos leitores e leitoras por todas essas manifestações de solidariedade militante com a causa de uma imprensa democrática, rigorosa e comprometida com a diminuição das imensas desigualdades que marcam nossa sociedade.
Pela Redação, Flávio Aguiar
Editor Chefe (28/03/2007)
Em primeiro lugar, é inegável que a divulgação de nossa precariedade financeira gerou uma repercussão de monta entre os leitores não só da Carta Maior, mas de toda a imprensa alternativa àquela das grandes corporações. Acrescer esta repercussão é fundamental para ajudar a Carta Maior e a democratizar a comunicação no Brasil. Ou seja: solicitamos aos leitores que divulguem os editoriais da Carta Maior, que escrevam seus comentários e os enviem para nós, e que peçam a seus colegas, amigos, companheiros e companheiras de redes, blogues, faculdades, de trabalho, de escola etc. que também o façam. Isso é fundamental.Em segundo lugar, é fundamental inscrever-se no nosso cadastro. Na página principal da Carta Maior, os leitores encontrarão a pequena janela “Cadastro – clique aqui para se cadastrar”.
Os que assim procederem e preencherem os dados necessários estarão se cadastrando para receber o boletim diário da Carta Maior. Nossa página trabalha em sistema de “copyleft”, ou seja, todo o material nela divulgado é de domínio público, bastando reproduzi-lo corretamente, com a indicação da fonte e do autor. Mas o leitor cadastrado, que recebe o boletim, transforma-se num assinante da Carta Maior, recebendo em seu endereço eletrônico a atualização da página assim que ela é feita. Atualmente temos 33.093 leitores cadastrados. Eles são a prova documentada da repercussão da página da Carta Maior. É necessário multiplicar esse número, para que os responsáveis por agências, empresas e demais entidades que trabalham com publicidade ou patrocínio em relação a este tipo de veículo se dêem conta de sua importância. Assim, pedimos aos nossos leitores e leitoras que se cadastrem na página da Carta Maior, e que peçam a seus amigos, colegas, correligionários etc. que também o façam.
Estamos dispostos inclusive a manter a informação exposta na página: “Carta Maior tem XXXXX leitores cadastrados”, atualizando-a diariamente. Isto é uma forma muito concreta de ajudar a Carta Maior a manter sua presença na imprensa brasileira, demonstrando sua ressonância e repercussão. Enquanto este movimento for feito, nós da Carta Maior continuaremos com nosso esforço para viabilizar a continuidade da página.Mas a situação vivida por Carta Maior é a da maioria dos veículos de comunicação dessa imprensa alternativa, ou outro nome que se lhe queira dar.
Portanto, uma forma de ajudar a todo esse conjunto absolutamente necessário para a democracia da nossa comunicação é debater essa questão, escrevendo a respeito, colocando-a em pauta nos sindicatos, partidos, organizações não governamentais, escolas, universidades, em todos os veículos que estiverem ao alcance dos leitores.Mais uma vez agradecemos aos leitores e leitoras por todas essas manifestações de solidariedade militante com a causa de uma imprensa democrática, rigorosa e comprometida com a diminuição das imensas desigualdades que marcam nossa sociedade.
Pela Redação, Flávio Aguiar
Editor Chefe (28/03/2007)
28 março, 2007
Engenheiro Excepcional 2007
O SAAE/Sorocaba, liderado de forma brilhante por seu diretor Pedro Dal Pian "Adutora" Flores, é um dos favoritos para vencer o prestigioso prêmio "Engenheiro Excepcional 2007".
A adutora situada na serra do São Francisco rompeu em 2005. Rompeu novamente em 2006. A culpa era da chuva. Agora, a bendita adutora rasgou. À seco.
É uma grande realização da autarquia que tanto nos orgulha.
Nessa mesma semana, no bairro Iporanga, as torneiras jorravam óleo, em mais uma grande façanha do SAAE.
A região do Central Parque, talvez, com bastante sorte, em 90 dias terá o abastecimento regularizado.
A taça é nossa. SAAE/Sorocaba - "Engenheiro Excepecional 2007".
A adutora situada na serra do São Francisco rompeu em 2005. Rompeu novamente em 2006. A culpa era da chuva. Agora, a bendita adutora rasgou. À seco.
É uma grande realização da autarquia que tanto nos orgulha.
Nessa mesma semana, no bairro Iporanga, as torneiras jorravam óleo, em mais uma grande façanha do SAAE.
A região do Central Parque, talvez, com bastante sorte, em 90 dias terá o abastecimento regularizado.
A taça é nossa. SAAE/Sorocaba - "Engenheiro Excepecional 2007".
Ele dá pra quem quiser
"O presidente da Petrobrás não pode dar para quem gosta e não dar para quem não gosta. No bom sentido, é claro..."
Tasso Jereissati (PSDB/CE) - sobre os subsídios concedidios pela Petrobrás aos estados.
O blog Bah!Caroço é intransigente quanto a liberdade de escolha: o subsídio é dele, ele dá para quem quiser. Goste ou não.
Tasso Jereissati (PSDB/CE) - sobre os subsídios concedidios pela Petrobrás aos estados.
O blog Bah!Caroço é intransigente quanto a liberdade de escolha: o subsídio é dele, ele dá para quem quiser. Goste ou não.
27 março, 2007
O sequestrador que virou ministro
Há quase 40 anos um grupo de jovens sequestrou o embaixador americano no Brasil. Divulgaram uma manifesto exigindo a libertação de presos políticos e concluído da seguinte forma:
"Queremos advertir aqueles que torturam, espancam e matam nossos companheiros: não vamos aceitar a continuação dessa prática odiosa. Estamos dando o último aviso. Quem prosseguir torturando, espancando e matando ponha as barbas de molho. Agora é olho por olho, dente por dente."
Entre esses jovens estava Franklin Martins. Na época, provavelmente, a família e os amigos condenaram seu envolvimento na ação. Acreditavam que sua vida estava definitivamente arruinada. E não pareciam estar errados.
Ele foi preso (com Zé Dirceu). Exilado. Fez treinamento militar em Cuba. Voltou, clandestinamente, ao Brasil. Mais uma vez, exilou-se, desta vez na França.
Hoje, um dos jornalistas mais respeitados do Brasil, Franklin Martins foi nomeado ministro do governo Lula, responsável pela comunicação social.
Apesar de todas as dúvidas e hesitações, a história de vida de alguns dos membros do governo ainda nos dá alguma esperança.
Boa sorte, companheiro.
"Queremos advertir aqueles que torturam, espancam e matam nossos companheiros: não vamos aceitar a continuação dessa prática odiosa. Estamos dando o último aviso. Quem prosseguir torturando, espancando e matando ponha as barbas de molho. Agora é olho por olho, dente por dente."
Entre esses jovens estava Franklin Martins. Na época, provavelmente, a família e os amigos condenaram seu envolvimento na ação. Acreditavam que sua vida estava definitivamente arruinada. E não pareciam estar errados.
Ele foi preso (com Zé Dirceu). Exilado. Fez treinamento militar em Cuba. Voltou, clandestinamente, ao Brasil. Mais uma vez, exilou-se, desta vez na França.
Hoje, um dos jornalistas mais respeitados do Brasil, Franklin Martins foi nomeado ministro do governo Lula, responsável pela comunicação social.
Apesar de todas as dúvidas e hesitações, a história de vida de alguns dos membros do governo ainda nos dá alguma esperança.
Boa sorte, companheiro.
"No mundo atual está se investindo cinco vezes mais em remédios para virilidade masculina e silicone para mulheres, do que na cura do Mal de Alzheimer.
Daqui a alguns anos, teremos velhas de seios grandes e velhos de pau duro, mas eles não se lembrarão para que servem".
Dizem que a frase é do Dr. Drauzio Varela
Para Repensar o “31 de Março”
Daqui a pouco será 31 de março. Quem dá importância para isso? Minha filha tem 21 anos e minha esposa também. Ambas já votaram para presidente, e em partidos diferentes. Não sei, mas suponho que minha filha votou em Lula e minha esposa em Serra, quando da eleição que deu vitória a Lula. E minha mãe, que nasceu em 1928, em quem votou nas últimas eleições? Passei anos tentando convencer minha mãe de votar em Lula. Nas últimas duas eleições eu duvido que ela não tenha votado nele. Nessas duas últimas eleições eu não votei. Na anterior, eu votaria em Lula, mas estava nos Estados Unidos. Nesta última eu anulei meu voto. Nós todos estamos lembrando de 31 de março? Que nada! Ninguém mais está interessado nisso. Isso passou. Passou mesmo? Algo ficou, e ninguém se dá conta disso.
Em 31 de março de 1964 uma boa parte dos militares brasileiros e um grupo não pequeno de civis apoiaram um golpe armado contra o Presidente da República, João Goulart. Jango havia sido democrática e legitimamente eleito. Foi um erro dessas pessoas. Algumas delas ainda tentam se justificar: “ah, havia o perigo do comunismo”. Mentira. Não havia. Outras dizem: “havia bagunça e inflação”. Havia inflação, mas não bagunça. Comício e greve não é bagunça. Só senhoras sexualmente impotentes acham que manifestação nas ruas é bagunça. E inflação não é motivo para as pessoas pegarem em armas contra a democracia. Depois dessa “inflação” tivemos algumas bem maiores – e mais devastadoras. Não há desculpa para quem participou do golpe de 1964. Pode haver desculpa moral, mas não há desculpa política e muito menos desculpa intelectual. Foi um erro político levar a nação para o rumo da ditadura. Foi um erro intelectual acreditar que se fecharia o congresso, se faria uma limpeza e, então, poderíamos reabri-lo só com “bons elementos”, ou seja, só com gente da UDN, o partido simpático ao golpe. Nada, nada mesmo veio de produtivo e interessante com a ditadura militar. O que veio de interessante e produtivo teria vindo sem a ditadura, e faria de nós, hoje, um povo bem melhor. Pois o tempo que passamos na “infância política”, sem exercer o voto, sem viver a política, sem decidir por nós mesmos os caminhos da nação, nos fez crianças, nos tornou incapazes. Somos, até hoje, aleijões políticos. Estamos até hoje pagando um preço alto por isso.
Alguns, ainda hoje, tentam justificativas: “ah, havia a guerrilha”. Não havia. A guerrilha só apareceu bem mais tarde, e como reação ao golpe. Além disso, ninguém no Brasil, em termos representativos, foi comunista. Mas nos tornamos imbecis anti-americanistas por causa de nossa ditadura. Ela tanto nos infelicitou que associamos a ela o que não deveríamos nunca ter associado: o poder do primo rico do Norte. Nada disso. O Brasil não estava e nunca esteve na mira da CIA. Kennedy tinha certeza absoluta que Jango era um presidente amigo e um democrata. “Nacionalizações brizolescas”? Talvez isso fosse o maior incômodo. Mas Brizola não era tão poderoso quanto quis parecer. Não ganharia uma eleição para a presidência nunca. Como de fato nunca ganhou. E Brizola não era anti-americano. Ao contrário, Brizola preferia o presidencialismo americano do que o parlamentarismo europeu, e nunca foi, nem na juventude, um comunista. Kennedy estava bem informado sobre isso. Nunca o Brasil foi o Chile. No Brasil, nossa população não iria, pelo voto, e nem mesmo por um “golpe sindicalista”, para um tipo de comunismo pró-soviético. Éramos por demais ocidentais em 1964. Os argentinos, inclusive, nos chamavam de “macaquitos”, por não gostávamos de ostentar nacionalismo bobo. E então, segundo eles, éramos imitadores dos americanos em muita coisa. Imitávamos, sim. Não éramos burros. Queríamos ser iguais aos que eram, no mundo, “os melhores” – os que faziam o mundo acontecer.
Mas a ditadura corroeu nossa amizade com os americanos. Nossa ditadura não tinha relações com os Estados Unidos. Ao contrário, tudo fez para nos afastar da influência americana. Quando apareceram por aqui “técnicos americanos”, eles eram bem menos americanos do que nos foi dito por “comunistas de esquina”. Por uma razão simples a nossa ditadura não queria os americanos: ainda que os Estados Unidos tivessem uma política externa imperialista e anti-socialista, eram e sempre foram, internamente, a maior e mais sólida democracia do mundo – um exemplo que nossos ditadores nunca quiseram que ouvíssemos e víssemos. Não à toa, quando os americanos começaram a querer nos oferecer ajuda educacional e financeira, para além daquela que agências privadas vinham nos dando, por acordos espúrios com gente do nosso governo, corremos para Paris e para organismos internacionais menos americanizados e mais “impessoais”. Delfim Neto, ao inventar o “milagre brasileiro”, não fez isso em New York , mas em Paris. Nossos militares sabiam bem que foram eles que deram o golpe, e não a CIA.Nem “apoio estratégico” da CIA houve. Eles, os militares, sabiam bem que, a qualquer momento, os Estados Unidos poderiam mudar o rumo de seu olhar, e cobrar do Brasil a volta à democracia liberal. E assim foi feito.
Quando Carter chegou à Presidência dos Estados Unidos, não foram só a China, a URSS e satélites, e Cuba, os alvos de suas críticas de desrespeito aos Direitos Humanos. Mas ele voltou seu olhar para o Brasil. Foi quando a Igreja Católica, na figura de D. Helder, o recebeu no Brasil. Carter promoveu uma revolução mundial pelos Direitos Humanos, sem discriminar ideologias. Foi um grande presidente americano para o mundo. Clinton não deixou por menos. Mas o Brasil aproveitou pouco. Pois havíamos abandonado nossa amizade com os parceiros com que lutamos juntos, contra o nazismo, na Itália. Nossa intelectualidade, ressentida com a ditadura militar – não sem razão –, e sob a influência de um pensamento caduco, que era o marxismo-leninismo do século XIX, voltou as costas para os Estados Unidos. Chegamos, inclusive, a ter inúmeros doutores que fizeram exame de inglês para serem doutores e, de fato, não liam em inglês. Inglês ? Para quê deveríamos saber a língua do “colonizador”. Sim! Chegamos até a essa barbárie. Isso tudo não foi feito pela nossa mentalidade de esquerda. Isso foi fruto de uma mentalidade anti-americanista alimentada pela nossa ditadura militar, direta e indiretamente. Ora por raiva dos Estados Unidos, que pareciam ter dado apoio à ditadura aqui, ora por incentivo “nacionalista” da própria ditadura, fomos criando pessoas incapazes de notar que todo o mundo estava caminhando na direção de New York. Fomos ficando imbecis.
Dia 31 de março, se formos inteligentes, deveríamos começar a fazer um movimento no sentido contrário do da ditadura militar. Deveríamos começar a reatar nossas relações com os Estados Unidos. Deveríamos começar a pensar de modo a ver o futuro, a ver como os americanos se desenvolveram, como era o modelo de Anísio Teixeira e de Monteiro Lobato, que abandonamos em troca de modelos que nunca vingaram: Chile de Alllende, Chile de Pinochet, Cuba de Fidel, Portugal de Salazar, Capitalismo regido por Partido Comunista Chinês, capitalismo escravizante japonês, ditadura coreana e, para alguns, aquele lixo que foi o comunismo da Albânia. Esses modelos nunca trouxeram riqueza. O “American Way of Life”, com todos os defeitos, fez mais. Tiradentes sabia disso. Mas a ditadura militar no Brasil chegou mesmo a dizer: não vamos mais incentivar a comemoração de Tiradentes. Sim, Tiradentes se inspirou na Revolução Americana, não na Francesa.
Dia 31 de março é o dia de começarmos a pensar com mais clareza. Começarmos a entender a razão de “Arnoldão”, sendo republicano e conservador, está contra Bush, querendo apoiar a “resolução de Kioto”. Devemos começar a perceber como que senadores americanos votaram pela saída do Iraque. Devemos entender quem, nos Estados Unidos, está contra a prisão de Guantânamo. Devemos, em contra partida, ver quem no Brasil fala em democracia, mas que acabar com greves na base da lei. Ou quem ainda queima bandeiras americanas nas ruas para conseguir chegar, com alguns votinhos, a ser reitor ou ter um cargo no congresso. Poderíamos começar a perceber que o anti-americanismo nunca fui uma ideologia, sempre foi uma forma de oportunismo. De vários lados. A reação violenta a este texto – aguardem – mostrará bem isso.
Paulo Ghiraldelli Jr.
Em 31 de março de 1964 uma boa parte dos militares brasileiros e um grupo não pequeno de civis apoiaram um golpe armado contra o Presidente da República, João Goulart. Jango havia sido democrática e legitimamente eleito. Foi um erro dessas pessoas. Algumas delas ainda tentam se justificar: “ah, havia o perigo do comunismo”. Mentira. Não havia. Outras dizem: “havia bagunça e inflação”. Havia inflação, mas não bagunça. Comício e greve não é bagunça. Só senhoras sexualmente impotentes acham que manifestação nas ruas é bagunça. E inflação não é motivo para as pessoas pegarem em armas contra a democracia. Depois dessa “inflação” tivemos algumas bem maiores – e mais devastadoras. Não há desculpa para quem participou do golpe de 1964. Pode haver desculpa moral, mas não há desculpa política e muito menos desculpa intelectual. Foi um erro político levar a nação para o rumo da ditadura. Foi um erro intelectual acreditar que se fecharia o congresso, se faria uma limpeza e, então, poderíamos reabri-lo só com “bons elementos”, ou seja, só com gente da UDN, o partido simpático ao golpe. Nada, nada mesmo veio de produtivo e interessante com a ditadura militar. O que veio de interessante e produtivo teria vindo sem a ditadura, e faria de nós, hoje, um povo bem melhor. Pois o tempo que passamos na “infância política”, sem exercer o voto, sem viver a política, sem decidir por nós mesmos os caminhos da nação, nos fez crianças, nos tornou incapazes. Somos, até hoje, aleijões políticos. Estamos até hoje pagando um preço alto por isso.
Alguns, ainda hoje, tentam justificativas: “ah, havia a guerrilha”. Não havia. A guerrilha só apareceu bem mais tarde, e como reação ao golpe. Além disso, ninguém no Brasil, em termos representativos, foi comunista. Mas nos tornamos imbecis anti-americanistas por causa de nossa ditadura. Ela tanto nos infelicitou que associamos a ela o que não deveríamos nunca ter associado: o poder do primo rico do Norte. Nada disso. O Brasil não estava e nunca esteve na mira da CIA. Kennedy tinha certeza absoluta que Jango era um presidente amigo e um democrata. “Nacionalizações brizolescas”? Talvez isso fosse o maior incômodo. Mas Brizola não era tão poderoso quanto quis parecer. Não ganharia uma eleição para a presidência nunca. Como de fato nunca ganhou. E Brizola não era anti-americano. Ao contrário, Brizola preferia o presidencialismo americano do que o parlamentarismo europeu, e nunca foi, nem na juventude, um comunista. Kennedy estava bem informado sobre isso. Nunca o Brasil foi o Chile. No Brasil, nossa população não iria, pelo voto, e nem mesmo por um “golpe sindicalista”, para um tipo de comunismo pró-soviético. Éramos por demais ocidentais em 1964. Os argentinos, inclusive, nos chamavam de “macaquitos”, por não gostávamos de ostentar nacionalismo bobo. E então, segundo eles, éramos imitadores dos americanos em muita coisa. Imitávamos, sim. Não éramos burros. Queríamos ser iguais aos que eram, no mundo, “os melhores” – os que faziam o mundo acontecer.
Mas a ditadura corroeu nossa amizade com os americanos. Nossa ditadura não tinha relações com os Estados Unidos. Ao contrário, tudo fez para nos afastar da influência americana. Quando apareceram por aqui “técnicos americanos”, eles eram bem menos americanos do que nos foi dito por “comunistas de esquina”. Por uma razão simples a nossa ditadura não queria os americanos: ainda que os Estados Unidos tivessem uma política externa imperialista e anti-socialista, eram e sempre foram, internamente, a maior e mais sólida democracia do mundo – um exemplo que nossos ditadores nunca quiseram que ouvíssemos e víssemos. Não à toa, quando os americanos começaram a querer nos oferecer ajuda educacional e financeira, para além daquela que agências privadas vinham nos dando, por acordos espúrios com gente do nosso governo, corremos para Paris e para organismos internacionais menos americanizados e mais “impessoais”. Delfim Neto, ao inventar o “milagre brasileiro”, não fez isso em New York , mas em Paris. Nossos militares sabiam bem que foram eles que deram o golpe, e não a CIA.Nem “apoio estratégico” da CIA houve. Eles, os militares, sabiam bem que, a qualquer momento, os Estados Unidos poderiam mudar o rumo de seu olhar, e cobrar do Brasil a volta à democracia liberal. E assim foi feito.
Quando Carter chegou à Presidência dos Estados Unidos, não foram só a China, a URSS e satélites, e Cuba, os alvos de suas críticas de desrespeito aos Direitos Humanos. Mas ele voltou seu olhar para o Brasil. Foi quando a Igreja Católica, na figura de D. Helder, o recebeu no Brasil. Carter promoveu uma revolução mundial pelos Direitos Humanos, sem discriminar ideologias. Foi um grande presidente americano para o mundo. Clinton não deixou por menos. Mas o Brasil aproveitou pouco. Pois havíamos abandonado nossa amizade com os parceiros com que lutamos juntos, contra o nazismo, na Itália. Nossa intelectualidade, ressentida com a ditadura militar – não sem razão –, e sob a influência de um pensamento caduco, que era o marxismo-leninismo do século XIX, voltou as costas para os Estados Unidos. Chegamos, inclusive, a ter inúmeros doutores que fizeram exame de inglês para serem doutores e, de fato, não liam em inglês. Inglês ? Para quê deveríamos saber a língua do “colonizador”. Sim! Chegamos até a essa barbárie. Isso tudo não foi feito pela nossa mentalidade de esquerda. Isso foi fruto de uma mentalidade anti-americanista alimentada pela nossa ditadura militar, direta e indiretamente. Ora por raiva dos Estados Unidos, que pareciam ter dado apoio à ditadura aqui, ora por incentivo “nacionalista” da própria ditadura, fomos criando pessoas incapazes de notar que todo o mundo estava caminhando na direção de New York. Fomos ficando imbecis.
Dia 31 de março, se formos inteligentes, deveríamos começar a fazer um movimento no sentido contrário do da ditadura militar. Deveríamos começar a reatar nossas relações com os Estados Unidos. Deveríamos começar a pensar de modo a ver o futuro, a ver como os americanos se desenvolveram, como era o modelo de Anísio Teixeira e de Monteiro Lobato, que abandonamos em troca de modelos que nunca vingaram: Chile de Alllende, Chile de Pinochet, Cuba de Fidel, Portugal de Salazar, Capitalismo regido por Partido Comunista Chinês, capitalismo escravizante japonês, ditadura coreana e, para alguns, aquele lixo que foi o comunismo da Albânia. Esses modelos nunca trouxeram riqueza. O “American Way of Life”, com todos os defeitos, fez mais. Tiradentes sabia disso. Mas a ditadura militar no Brasil chegou mesmo a dizer: não vamos mais incentivar a comemoração de Tiradentes. Sim, Tiradentes se inspirou na Revolução Americana, não na Francesa.
Dia 31 de março é o dia de começarmos a pensar com mais clareza. Começarmos a entender a razão de “Arnoldão”, sendo republicano e conservador, está contra Bush, querendo apoiar a “resolução de Kioto”. Devemos começar a perceber como que senadores americanos votaram pela saída do Iraque. Devemos entender quem, nos Estados Unidos, está contra a prisão de Guantânamo. Devemos, em contra partida, ver quem no Brasil fala em democracia, mas que acabar com greves na base da lei. Ou quem ainda queima bandeiras americanas nas ruas para conseguir chegar, com alguns votinhos, a ser reitor ou ter um cargo no congresso. Poderíamos começar a perceber que o anti-americanismo nunca fui uma ideologia, sempre foi uma forma de oportunismo. De vários lados. A reação violenta a este texto – aguardem – mostrará bem isso.
Paulo Ghiraldelli Jr.
26 março, 2007
Sabe o que é hipocrisia?
É simular, para os outros, valores que não se tem.
É a fachada bonita que protege uma casa em ruínas.
Gerações inteiras de brasileiros cresceram
fazendo vistas grossas
às pequenas transgressões diárias:
avançar o sinal,
fumar em local proibido,
jogar lixo no chão.
A gente vai fingindo que não vê.
São ilícitos socialmente aceitos, quase inofensivos.
Infelizmente a soma de tantos e tantos pequenos defeitos morais
e de tanta falta de educação,
fizeram deste
um país fragilizado em seus valores,
corroído em sua moral
e habituado à impunidade.
O que estamos fazendo com o nosso país?
Não finja que não é da sua conta.
A mudança de comportamento
de toda uma geração pode começar
por um simples exemplo.
Dê este exemplo.
Como sair destes desvios de caráter e comportamento?
Um por todos, todos por um!
Depende de cada um de nós. Somos todos responsáveis,
eu, você e nós,
para tirar os nós, para uma sociedade melhor e
uma nação melhor.
É simular, para os outros, valores que não se tem.
É a fachada bonita que protege uma casa em ruínas.
Gerações inteiras de brasileiros cresceram
fazendo vistas grossas
às pequenas transgressões diárias:
avançar o sinal,
fumar em local proibido,
jogar lixo no chão.
A gente vai fingindo que não vê.
São ilícitos socialmente aceitos, quase inofensivos.
Infelizmente a soma de tantos e tantos pequenos defeitos morais
e de tanta falta de educação,
fizeram deste
um país fragilizado em seus valores,
corroído em sua moral
e habituado à impunidade.
O que estamos fazendo com o nosso país?
Não finja que não é da sua conta.
A mudança de comportamento
de toda uma geração pode começar
por um simples exemplo.
Dê este exemplo.
Como sair destes desvios de caráter e comportamento?
Um por todos, todos por um!
Depende de cada um de nós. Somos todos responsáveis,
eu, você e nós,
para tirar os nós, para uma sociedade melhor e
uma nação melhor.
A vinda do anticristo
Na última sexta-feira, a TV Ponta Negra festejou 20 anos. Retransmissora do STB, a emissora transformou Hebe Camargo em estrela da festa.
Na platéia estavam os senadores Garibaldi Alves (PMDB-RN), cuja família controla a TV Cabugi (Globo); e Agripino Maia (PFL-RN), dono da TV Tropical (Record).
Em dado momento, a apresentadora tascou em Agripino um “selinho”
Já pensou se essa dupla decide se reproduzir?
25 março, 2007
O Taj Mahal da justiça eleitoral
Com orçamento de 330 milhões de reais, a nova sede do TSE será uma das mais caras do poder judiciário. Mais caro até do que o TST de São Paulo, feito pelo juiz Lalau.
A bagatela de R$ 2.831,00 o metro quadrado.
O responsável pela "obra de arte" é o ministro Marco Aurélio Mello. Ele alega que em ocasiões como a diplomação do Presidente da República, o auditório do TSE fica pequeno.
Como bem observou o jornalista Paulo Henrique Amorin, a diplomação do Presidente só ocorre de quatro em quatro anos. Isso quando não há golpe militar.
É interessante lembrar que o referido ministro não queria dar posse a Lula e, ao declarar o resultado das eleições. Ao invés de dizer que Lula havia vencido, disse que "diante dos votos a apurar, Geraldo Alckmin não podia mais vencer..."
Já que o candidato dele levou ferro, agora quer construir seu Taj Mahal particular.
O Taj Mahal é a maior prova de amor do mundo. Foi construído com a força de cerca de 22 mil homens, trazidos de várias cidades do Oriente, para trabalhar no suntuoso monumento de mármore branco que o imperador Shah Jahan mandou construir em memória de sua esposa favorita, Aryumand Banu Begam.
Embora muitos pensem que se trata de um palácio, na verdade de trata-se de um gigantesco mausoléu.
A nova sede do TSE será o mausoléu da candidatura Alckmin, edificado pelo Ministro Marco Aurélio Mello.
Mais uma vez, uma grande prova de amor. E os brasileiros pagam pela baitolice.
23 março, 2007
O jornalista Franklin Martins foi convidado pelo presidente Lula para assumir o cargo de ministro encarregado da comunicação social do governo.
Franklin trabalha para o portal IG e para a TV Bandeirantes, se notabilizou por cobrar uma postura ética da mídia brasileira na cobertura política do país.
“No último ano do primeiro mandato, 1998, o crescimento da economia foi de 0,1%. Não, não é erro de imprensa: foi de ... preste atenção ... 0,1% ! E a mídia tradicional tratava da questão com metade do entusiasmo...” (Franklin Martins)
22 março, 2007
A hora e a vez de Luiz Inácio
Começa o segundo tempo do governo Lula.
Com o ministério praticamente definido, é o momento de Lula pensar em como quer entrar para a história.
Os programas sociais que criou, com certeza, mudaram a vida de muitas pessoas. Mas, se seu governo se reduzir apenas a esses programas sociais, Lula será lembrado como mais um fracasso da esquerda.
Melhorou um pouco, foi melhor que FHC. Lutamos durante 27 anos para isso? Só isso?
O companheiro Presidente deve fazer a reforma agrária. De verdade. Definitivamente. Enfrentando a questão do latifúndio e usando as idéias que ligam os novos combustíveis renováveis - alcool e biodiesel - à pequenas propriedades. Com isso, poderá revolucionar o campo, melhorar a condição de vida das pessoas e criar milhões de emprego. Além de dar um grande passo rumo ao crescimento sustentável.
Fazer a reforma política. Mudar a forma como escolhemos nossos representantes, reduzindo a influência do poder econômico nas eleições e tornando a máquina do estado mais acessível ao povo. Criando condições reais de fiscalização popular e de meios de participação direta.
E, em algum momento, tratar da questão das relações de produção. O Brasil precisa crescer economicamente. Para gerar empregos e renda para seu povo, não para gerar lucros altíssimos para um pequeno grupo de pessoas. Para garantir um crescimento econômico que não destrua o meio ambiente e não agrave nossos problemas sociais, devemos incentivar formas alternativas de organização produtiva.
O Estado deve intervir de forma direta, atuando como financiador e organizador de novas formas de organização produtiva: agricultura e empresas urbanas de cunho familiar, trabalho cooperativo, experiências de autogestão e economia solidária, entre outros.
Apenas quando mudarmos radicalmente a forma como a riqueza é produzida e distribuída poderemos combater de forma eficaz a injustiça social, a miséria e a alienação.
Com o ministério praticamente definido, é o momento de Lula pensar em como quer entrar para a história.
Os programas sociais que criou, com certeza, mudaram a vida de muitas pessoas. Mas, se seu governo se reduzir apenas a esses programas sociais, Lula será lembrado como mais um fracasso da esquerda.
Melhorou um pouco, foi melhor que FHC. Lutamos durante 27 anos para isso? Só isso?
O companheiro Presidente deve fazer a reforma agrária. De verdade. Definitivamente. Enfrentando a questão do latifúndio e usando as idéias que ligam os novos combustíveis renováveis - alcool e biodiesel - à pequenas propriedades. Com isso, poderá revolucionar o campo, melhorar a condição de vida das pessoas e criar milhões de emprego. Além de dar um grande passo rumo ao crescimento sustentável.
Fazer a reforma política. Mudar a forma como escolhemos nossos representantes, reduzindo a influência do poder econômico nas eleições e tornando a máquina do estado mais acessível ao povo. Criando condições reais de fiscalização popular e de meios de participação direta.
E, em algum momento, tratar da questão das relações de produção. O Brasil precisa crescer economicamente. Para gerar empregos e renda para seu povo, não para gerar lucros altíssimos para um pequeno grupo de pessoas. Para garantir um crescimento econômico que não destrua o meio ambiente e não agrave nossos problemas sociais, devemos incentivar formas alternativas de organização produtiva.
O Estado deve intervir de forma direta, atuando como financiador e organizador de novas formas de organização produtiva: agricultura e empresas urbanas de cunho familiar, trabalho cooperativo, experiências de autogestão e economia solidária, entre outros.
Apenas quando mudarmos radicalmente a forma como a riqueza é produzida e distribuída poderemos combater de forma eficaz a injustiça social, a miséria e a alienação.
21 março, 2007
Pessoal, eu sei que este não é um blog pessoal, tampouco fotolog. Mas vejo necessidade de homenagear meus amigos.
Do passado, do presente e da vida inteira!!!
Recebi estas fotos hoje, emocionei-me. Quem me mandou foi Fernando Surcinelli, mais conhecido como Grão.
Como poucos, um AMIGO DE VERDADE!!! Agradeço!
O primeiro é o Grão, depois o Mirrael - pai do ano(!!!) - que conheço desde 1991, ano que conheci o Euller, o próximo da foto. Um amigo do peito! Estudou comigo de 1991 a 2000.
Todos eles estarão nas fotos abaixo, percebam o quanto mudamos. E engordamos...
Aqui, juntos com a professora de Redação. Não me lembro do nome dela. À esquerda, no colo do Euller (é ele mesmo!) está Daniel Cruz - amigo até os dias atuais, figuraça! Estou na ponta direita (sim, bem magro!). Aos lados da professora, estão Vitor (ainda de cabelo cumprido) e Mirrael. Ceará (a maior cabeça da foto), gente boníssima, terminou a Unicamp e trabalha em Campinas mesmo, oriundo da pacata Piedade, às vezes nos reecontramos, damos muitas risadas.
Ao lado do professor da ponta esquerda, está o Giu. Outro grande amigo!
Esta foto é histórica: ao meu lado Giu, do outro Mirrael e Ceará. O da frente é o Otavio, que hoje trabalha na assessoria do Deputado Federal Ricardo Izar. Detalhe que ali era mesmo meu lugar (sempre fomos do fundão!!!), à minha frente sentava o Ceará, ao lado o Euller, e na frente dele, o Mirrael.
Esta foto é histórica: ao meu lado Giu, do outro Mirrael e Ceará. O da frente é o Otavio, que hoje trabalha na assessoria do Deputado Federal Ricardo Izar. Detalhe que ali era mesmo meu lugar (sempre fomos do fundão!!!), à minha frente sentava o Ceará, ao lado o Euller, e na frente dele, o Mirrael.
Talvez isto não seja relevante para todos, embora seja de suma importância a mim. Peço desculpas aos meus companheiros blogueiros e aos visitantes se, eventualmente, desgostaram. Acho importante não renegarmos nossas origens. E relembrarmos dos bons e inesquecíveis momentos de nossas vidas.
Neste período, meus pais se separaram e o tio que amava muito, faleceu num trágico acidente de carro. Estes caras foram grandes companheiros!!! Devo muito a eles!!! E mais outros que não estão nas fotos: Marcio, Big, Edgar, Digo, Diego, Igor... e a Marina, minha primeira paixão.
De todo modo, estes anos marcaram muito minha vida.
Fica a lembrança de um tempo bom.
Saudades de um tempo bom!!!
Esta é a maior prova de que já fui bem mais magro do que estou hoje.
Encontrei esta foto no Orkut do meu amigo Fernando Grão (de óculos escuros) .
Posso dizer que esta foi, sem dúvida, a melhor época da minha vida.
Estava no Segundo Colegial do Anglo.
Estou saudosista estes dias. A foto veio no momento certo!!!
Conosco, a professora Ciça, de inglês!
20 março, 2007
Fazendeiro fratura o penis na Lua de Mel
Um fazendeiro recém-casado "fraturou" o seu pênis após ficar "hipnotizado" com a imagem de sua mulher lavando roupa. O romeno estava carregando um pesado saco de sementes quando parou para observar a cena.
Gheorghe Popa, 52 anos, ficou excitadíssimo com a visão da jovem mulher, Loredana, 25 anos, e acabou derrubando o saco em seu pênis ereto rompendo tendões e ligamentos vitais do órgãos.
Segundo o médico Nicolae Bacalbasa os danos ao pênis de Popa poderão ser irrecuperáveis.
19 março, 2007
"Nossa elite é sui generis: incapaz de formular um projeto nacional e de se unir em torno dele, alcança invejável coesão quando se trata de resistir às pressões que vêm de baixo. De empresários a políticos, passando por sindicalistas e acadêmicos, todos têm em comum a obstinação em não deixar a peteca escapar-lhes das mãos."
Celso Lungaretti
- membro da VPR, preso político e torturado pela Ditadura, um grande amigo!
O nome é Reinhold Stephanes. O paranaense e ex-ministro da Previdência de FH já está com o pé no Ministério da Agricultura. Stephanes é o nome escolhido pela cúpula do PMDB da Câmara e que está sendo levado neste momento ao Planalto pelo presidente Michel Temer e pelo líder Henrique Eduardo Alves. Lula pode até não aceitar, mas neste momento ele é o ministro. À reunião que fechou a indicação compareceram praticamente todos os seus concorrentes nha listinha do PMDB, inclusive Waldemir Moka, Tadeu Filipelli e Eunício Oliveira. Todos concordaram com a escolha, que tem o apoio também dos governadores Roberto Requião e Blairo Maggi.
Audiência pública discutirá "Escola da Família"
Uma das primeiras medidas anunciadas pelo governo José Serra (PSDB) na área da Educação foi a redução drástica no orçamento do Programa “Escola da Família” em 50%.
O corte atinge 2.882 escolas em todo o estado, sendo que em Sorocaba o corte foi realizado em praticamente 60% das escolas estaduais (49 das 82 unidades de ensino).
O Projeto de Lei que deu origem ao “Escola da Família” foi apresentado pelo deputado estadual Hamilton Pereira em 1997, construído com base num trabalho iniciado na Capital de São Paulo em 1989, durante a administração de Luiza Erundina, quando o Secretário de Educação era Paulo Freire.
Quando da sua sanção pelo então governador Mário Covas foram vetados importantes artigos do Projeto. Desde então, já funcionou como “Parceiros do Futuro” e hoje como “Escola da Família”. Porém, nunca recebeu a atenção devida pelos seguidos Governos desde 1999, quando transformado na Lei nº 10312.
Agora, apesar de pesquisas demonstrarem a redução de 26% nas chamadas ocorrências disciplinares e 20% no número de delitos, o Governador José Serra optou por cortar os recursos do Programa.
No próximo dia 26 de Março será realizada uma audiência pública na Câmara Municipal de Sorocaba com o objetivo de discutir as distorções durante a aplicação do projeto e os impactos do corte de verbas.
O corte atinge 2.882 escolas em todo o estado, sendo que em Sorocaba o corte foi realizado em praticamente 60% das escolas estaduais (49 das 82 unidades de ensino).
O Projeto de Lei que deu origem ao “Escola da Família” foi apresentado pelo deputado estadual Hamilton Pereira em 1997, construído com base num trabalho iniciado na Capital de São Paulo em 1989, durante a administração de Luiza Erundina, quando o Secretário de Educação era Paulo Freire.
Quando da sua sanção pelo então governador Mário Covas foram vetados importantes artigos do Projeto. Desde então, já funcionou como “Parceiros do Futuro” e hoje como “Escola da Família”. Porém, nunca recebeu a atenção devida pelos seguidos Governos desde 1999, quando transformado na Lei nº 10312.
Agora, apesar de pesquisas demonstrarem a redução de 26% nas chamadas ocorrências disciplinares e 20% no número de delitos, o Governador José Serra optou por cortar os recursos do Programa.
No próximo dia 26 de Março será realizada uma audiência pública na Câmara Municipal de Sorocaba com o objetivo de discutir as distorções durante a aplicação do projeto e os impactos do corte de verbas.
China pelo descomunismo e a America Latina tenta se afundar pelas armadilhas da utopia
Sugiro que todos leiam pacientemente o texto. É grande e reflexivo. Com severas críticas à esquerda e boa argumentação.
Texto de Shidoshi Graziano Nardis
Foi aprovado pelo Parlamento chinês a lei de proteção ao Direito da Propriedade Privada. A lei passou com 99,1% de aprovação. A aprovação da nova lei de propriedade privada demorou menos de um minuto, com 2.799 legisladores votando a favor, 52 contra, 37 abstenções e um voto nulo.
Sendo assim, é derrubado um dos mais importantes pilares do comunismo na China. Com isso, o povo chinês, tão sufocado pelo regime comunista e pelas atrocidades desumanas cometidos por alguns oficiais daquele governo, se libertam de mais um esquema de tirania totalitária. Cito aqui, para vocês refletirem, a matéria do Jornal do Estadão: "Condenados na China são obrigados a doar órgãos, diz ONG",vide link http://www.estadao.com.br/ultimas/mundo/noticias/2007/mar/14/167.htm. Vale ressaltar que prisioneiros na China nem sempre são ladrões e assassinos, mas todo aquele que se oponha sem autorização ao regime comunista daquele País.
Segundo a Anistia Internacional, a China comunista é o Pais que mais aplica a pena de morte no mundo e mais agravante ainda é que as mortes são consideradas segredo de Estado. O comunismo na China, que surgiu para supostamente libertar o povo através da revolução implantada por Mao Tse Tung, serviu para perseguir a população e seus opositores, instituir execuções sumárias, eliminar culturas de outras regiões da China e expulsar líderes espirituais como o Dalai Lama no Tibet. Tanto que há algum tempo atrás sabia-se que se alguém em território chinês fosse flagrado com a foto da Santidade Dalai Lama na carteira seria executado por ser considerado uma afronta ao regime comunista. A fome e a miséria se alastraram pelo País, enquanto que os oficiais do governo vivem de forma confortável. A prática de expulsar famílias de suas casas e "desapropriar" enviando-as a outras regiões a contra gosto, instituir horas de trabalho forçado a cada membro de uma família chinesa é prática comum. Muitas foram as denúncias de corrupção de oficiais do governo chinês em negócios na transação imobiliária, onde o Estado desapropria a casa de um trabalhador e quando o indeniza é por um valor muito baixo do que se gastou para construir.
O resultado de 99,1% de votação da Lei da Propriedade Privada, prova que a própria China através de experiências desastrosas do comunismo quer se livrar do seu próprio regime. Este é um importante passo para a China mostrar ao mundo o seu amadurecimento em reconhecer quando erra, ainda que tarde e depois de tantas mortes fatais sem direito a plena defesa. É importante que o Mundo e algumas nações reflitam sobre as experiências da China para não cair na mesma ilusão até porque quem paga o preço da penumbra e do massacre é o seu povo muito mais do que seus governantes. Um povo milenar e de sabedoria que fez com que a China se dividisse silenciosamente entre a China comunista e a China dos chineses. A China comunista perseguiu, silenciou, censurou, executou, expulsou e muitas das vezes abandonou sentimentos importantes e cruciais na cultura de seu próprio povo como mostra a história. A China dos chineses tentou se manter viva em silêncio e com esperança na mudança para a justiça dos seus povos que foram deixados para trás. Aqueles que não puderam sobreviver na China comunista exilaram-se em outras regiões fronteiriças, saíram de seu País e também criaram um Estado chamado Taiwan que por sinal vive de farta renda, boa distribuição e avanço tecnológico tendo inclusive países de primeiro mundo como seus principais clientes em projetos e venda de seus produtos além de altos investimentos na sua infra estrutura e educação.
Não estou aqui para defender o capitalismo e nem de condenar "a" ou "b" de "..ismos". Todo processo político de desenvolvimento humano sofre alterações constantes e cabe ao ser humano o bom senso de saber arprimorar aquilo que se tem, banindo a crueldade humana e garantir os seus direitos plenos à liberdade com deveres necessários na preservação do seu povo.Vejo alguns líderes políticos mediante a tantas denúncias de escândalos e corrupção tentarem empurrar o "sutil" e anestésico social com venda nos olhos do povo para o processo de implantação comunista na América Latina. Há pouco ouvimos e assistimos pelos principais canais de TV em cadeia Nacional as chamadas publicitárias em horário nobre de partidos e movimentos políticos, a frase de uma "América Latina unificada" como um bloco socialista. Enfatizando firmemente o ideal socialista em toda a América Latina.Pergunte ao seu vizinho, parente e colega de trabalho o que é socialismo, comunismo e democracia? Vejam se todos irão responder a mesma coisa ou irão se confundir?
Se a sociedade não sabe a fundo de que se trata aquilo que lhes é sugerido em cadeia Nacional, não seria perigoso desejar aquilo que não se sabe de forma ampla e a fundo sem consultar a sua história e desenvolvimento em outros Países? Pois então procurem a história e desenvolvimento da própria China comunista, da ex-União Soviética, entre outros e tentem analisar porque até a própria China votou unanimente a Lei de Proteção da Propriedade Privada.
Se vocês querem que mesmo assim a Nação Brasileira e da América Latina venham a ser um bloco socialista como é recomendado pelas chamadas em horário nobre nas principais emissoras de televisão de todo o Brasil (como na semana passada pelo Partido Comunista chamando a população para uma filiação em massa), então que comecem a refletir se estão preparados para as mudanças necessárias assim como as ocorridas na China na revolução socialista.
Caro leitor, você está preparado para entregar a sua casa e suas economias ao Estado?
Você estudante que tanto defende o socialismo no Brasil e estuda em colégio particular pago pelo seu pai, sente-se à mesa com ele na hora do jantar e pergunte a ele se por um acaso estaria preparado a doar praticamente todo o seu patrimônio à coletividade e ao Estado. Mostre pra ele, rapaz, que você é um homem feito e tem experiências de vida e tente entender se irá convencê-lo de suas supostas certezas de que a fome será eliminada no País já que você acredita neste "único" caminho.Você que "adora" aquele seu primo que não estuda e não quer nada com a vida, está disposto a dividir o seu teto com ele?.. não?! Ora! mas como não? se você defende os ideais socialistas precisa se preparar pra viver em comunhão com a família. Pense que ao menos ele vai deixar de ser vagabundo e vai trabalhar com horas instituídas junto com outros 4 na mesma função pra fazer a mesma coisa em que apenas um poderia fazer. E nem vão se importar se ele lá tem muito estudo para o que estará fazendo na repartição pública, uma vez que tudo pode vir a se tornar público dentro do regime.
Você que tanto adora seu carro, que levou anos para comprar e ainda está pagando o financiamento dele está preparado para torná-lo propriedade do Estado?
E você, caro professor de História, sem generalizar toda a classe, mas você especificamente professor de história que nas aulas defende os ideiais socialistas aos seus alunos, principalmente aos alunos acima de 16 anos, né professor?! (pois com 16 anos já se pode votar) Porque não conta as histórias de intentonas comunistas no Brasil? Conte o todo da história. Porque não conta que o "4° Departamento do Estado-Maior do Exército Vermelho" da ex URSS-União Soviética, órgão que realizava a espionagem militar nos outros países, deslocou, em 1935, incontáveis espiões para o Brasil, sendo um desses espiões a famosa Olga Benário, aquela do filme que teve apoio financeiro de recursos da PETROBRAS para patrocinar a produção do filme?
Conte professor os nomes da "boa intencionada" Olga, os nomes que ela usava como espiã comunista "Frida Leuschner", "Ana Baum de Revidor", "Olga Sinek", Olga Berguer Vilar" e "Zarkovich", e que era casada, em Moscou, com B.P. Nikitin, aluno da "Academia Militar de Frunze" ?
Caro Professor conte a história toda para os seus alunos... está se esquecendo de dizer que Olga Benário nunca foi casada com Luiz Carlos Prestes, o qual, assalariado do Komintern, prestou-se ao papel de traidor de sua pátria encobrindo as reais atividades de Olga no Brasil.
E você caro "catedrático e tão renomadamente conhecido pela população como um intelectual" aproveite e conte aos vossos colegas a verdade sobre as contribuições de Moscou da ex URSS para o PCB, por ordens superiores do Comitê Central, contribuições essas que serviram para a campanha eleitoral de 1989. Quando o Senador, basileiro , Roberto Freire foi candidato à Presidência da República, alguém se lembra disso?.. ah caro brasileiro você tem que acabar com essa história de memória curta pois isso pode lhe rancar mais daquilo que pouco já tem neste País. Conte caro catedrático intelectóide aos vossos colegas que quem anunciou esta declaração foi o ex-diplomata da União Soviética no Brasil, Vladimir Novikov, coronel da KGB, que serviu em Brasília sob a fachada de Adido Cultural junto à embaixada soviética, nos anos 80. Por que será? Depois vem alguns ignorantes dizerem que o Brasil está sendo vendido aos EUA e que os EUA estão querendo transformar o Brasil em um canavial para a obtenção do biocombustível.
Essas mazelas e especulações surgem sempre quando o Brasil está para dar o salto de crescimento e alguns líderes comunais tentam sobrepujar a opinião pública na direção da hostilidade e da manifestação contra os negócios de sucesso e crescimento do Brasil no cenário internacional.
Você que por alguma dúvida não tenha compreendido os fundamentos bem claros do comunismo, de porque no papel é tão convincente, mas na prática não veio a dar certo em países de vastas experiências, incluindo os milenares chineses, reflita sobre as estatísticas do massacre humano e esteja preparado para aceitar os números das mortes dos opositores do sistema em que os comunistas se impuseram pelas nações Mundo afora, incluindo a América Latina.
China, 65 milhões de mortos
Vietnam, 1milhão de mortos
Corea do Norte, 2 milhões de mortos
Camboja, 2 milhões de mortos
Europa Oriental, 1 milhão de mortos
América Latina, 150 mil de mortos
África, 1,7 milhões de mortos
Afeganistão, 1,5 milhões de mortos
Encontro de jovens negros do interior (Enjune)
Marcio Brown, nosso companheiro de luta, convoca toda juventude negra do interior para participar do Enjune, a ser realizado dia 24 de março de 2007, das 9h às 18h.
"Para este evento, teremos a criação da proposta da juventude negra do interior, discutiremos as demandas para este segmento da sociedade do interior e indicaremos nossos delegados para ENJUNE Estadual.", explica Marcio Brown.
Depois de feita a inscrição, ir no dia 24 de março à Rua Expedicionário Saltense, nº152. Centro de Salto, próximo à Praça XV de Novembro.
Inscrição: encaminhar e-mail para jack_sorocaba@yahoo.com.br com nome, endereço, telefone, organização e cidade.
17 março, 2007
O que há no buraco do Serra?
No primeiro dia de trabalho da nova legislatura da Assembléia Legislativa de São Paulo houve enfrentamento entre a bancada governista e a oposição, liderada pelo PT. O motivo da disputa é a exigência do Partido dos Trabalhadores para que se instale uma CPI para investigar as da linha 4 do metrô, também conhecida como "buraco do Serra".
Para os governistas - que reúnem 70 dos 94 parlamentares -, essa CPI prejudicaria Serra diretamente e sua abertura deve ser impedida a todo custo.
Para os governistas - que reúnem 70 dos 94 parlamentares -, essa CPI prejudicaria Serra diretamente e sua abertura deve ser impedida a todo custo.
Angelina Jolie deixa a carreira de lado para cuidar dos filhos
Angelina Jolie vai parar de atuar por um tempo. A atriz revelou que, com a inclusão de Pax Thien Jolie na família, ela vai direcionar toda sua atenção para os quatro filhos.
"Eu tenho quatro filhos e cuidar deles é a coisa mais importante para mim neste momento", disse a atriz.
Eu disse para ela que isso não era necessário. Que eu cuidaria de nossas crianças. Mas ela é teimosa.
De qualquer forma, como terá mais tempo livre em casa, é possível que Angelina passe a escrever para nosso blog.
Bolívia quer que Cola-cola mude de nome
Cultivadores e comerciantes bolivianos de folha de coca querem que empresas como a Coca-Cola deixem de usar o nome da "folha sagrada" em seus produtos e que a planta seja declarada patrimônio do povo boliviano.
Para isso, líderes dos produtores, comerciantes e consumidores da folha formaram a Comissão da Coca, segundo a agência Ansa. A entidade pediu à Assembléia Constituinte do país que o produto seja preservado e incorporado ao brasão nacional boliviano.
Para isso, líderes dos produtores, comerciantes e consumidores da folha formaram a Comissão da Coca, segundo a agência Ansa. A entidade pediu à Assembléia Constituinte do país que o produto seja preservado e incorporado ao brasão nacional boliviano.
Evo Morales antecipará eleição na Bolívia
Entrando em vigor a nova Constituíção do país, Evo irá antecipar a eleição presidencial, dizendo pretender refundar o país.
Apesar de não ter dito se é candidato novamente, analistas dizem que seu objetivo é ficar mais tempo no cargo: somar estes dois anos de mandato com mais cinco, caso seja reeleito.
O Reinaldo, quando disputou a eleição para a presidência do Grêmio da Escola Rubens de Faria, com a chapa de coalizão (de 3 pessoas) Anarquistas do Rubens, tentou fazer isto, mas logo o numeroso grupo, com firmeza ideológica, ignorou tal estratégia.
Desta feita, restou a ele "sair da cortina", assumindo ser trotskista.
Depois disso, Reinaldo passou a discordar, sem timidez, de tudo. Sem razão. Por prazer.
Discordou inclusive do rótulo trotskista...
Eleição estadunidense
O presidente republicano George W. Bush está no sal, mas um republicano lidera a corrida presidencial para sucedê-lo.
O ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani (R) tem vantagem sobre os dois principais democratas que ambicionam a cadeira de Bush.
Veja os números:
Rudy Giuliani 47% - 42% Hillary Rodham Clinton
Rudy Giuliani 45% - 39% Barack Obama
Mas como a eleição de lá é uma zona, não opino.
16 março, 2007
Vamos transformar a vida deles num inferno
Ao votar o projeto que cria Super-Receita, o Congresso Nacional aprovou a famigerada emenda 3 que impede, na prática, o combate ao trabalho escravo.
A referida emenda permite a criação das "empresas de uma pessoa" - espécie de exército de um homem só das ambições neoliberais.
Uma pessoa registra uma "empresa" - da qual ela é o único sócio e toda a mão de obra - e passa a "prestar serviços" para outras empresas (empresas de verdade). O nano-empresário não terá direito a carteira assinada, férias, décimo terceiro, FGTS ou seguro desemprego. É o paraíso neoliberal.
O Presidente Lula vetou a tal emenda, atendendo a pedidos dos movimentos dos trabalhadores.
O Senador José Agripino Maia (PFL) disse que seu partido iria "fazer o diabo" se o governo vetasse a medida, ameaçando travar a pauta do Congresso até que o veto Presidencial fosse derrubado.
Por outro lado, o deputado e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), disse em entrevista ao jornalista Paulo Henrique Amorim que as centrais sindicais vão fazer uma greve geral caso o Congresso não aceite o veto do presidente Lula à Emenda 3.
O presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Artur Henrique da Silva, disse que a CUT já está preparada para pressionar o Congresso contra a Emenda 3. Segundo ele, se a Emenda 3 for sancionada "não precisará mais de reforma trabalhista porque não haverá mais trabalho com carteira assinada".
Nós, trabalhadores, devemos pressionar o Congresso, apoiando as iniciativas das Centrais Sindicais, enviando cartas ou mensagens eletrônicas para os deputados e senadores.
Protestando em frente às casas deles, bloqueando o caminho de seus carros. Segui-los quando forem à Igreja, quando forem buscar seus filhos no colégio ou quando forem ao banheiro. Exibindo cartazes e gritando palavras de ordem.
Eles não prometem "fazer o diabo"? Então, vamos transformar a vida deles num inferno.
A referida emenda permite a criação das "empresas de uma pessoa" - espécie de exército de um homem só das ambições neoliberais.
Uma pessoa registra uma "empresa" - da qual ela é o único sócio e toda a mão de obra - e passa a "prestar serviços" para outras empresas (empresas de verdade). O nano-empresário não terá direito a carteira assinada, férias, décimo terceiro, FGTS ou seguro desemprego. É o paraíso neoliberal.
O Presidente Lula vetou a tal emenda, atendendo a pedidos dos movimentos dos trabalhadores.
O Senador José Agripino Maia (PFL) disse que seu partido iria "fazer o diabo" se o governo vetasse a medida, ameaçando travar a pauta do Congresso até que o veto Presidencial fosse derrubado.
Por outro lado, o deputado e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), disse em entrevista ao jornalista Paulo Henrique Amorim que as centrais sindicais vão fazer uma greve geral caso o Congresso não aceite o veto do presidente Lula à Emenda 3.
O presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Artur Henrique da Silva, disse que a CUT já está preparada para pressionar o Congresso contra a Emenda 3. Segundo ele, se a Emenda 3 for sancionada "não precisará mais de reforma trabalhista porque não haverá mais trabalho com carteira assinada".
Nós, trabalhadores, devemos pressionar o Congresso, apoiando as iniciativas das Centrais Sindicais, enviando cartas ou mensagens eletrônicas para os deputados e senadores.
Protestando em frente às casas deles, bloqueando o caminho de seus carros. Segui-los quando forem à Igreja, quando forem buscar seus filhos no colégio ou quando forem ao banheiro. Exibindo cartazes e gritando palavras de ordem.
Eles não prometem "fazer o diabo"? Então, vamos transformar a vida deles num inferno.
15 março, 2007
Paulo Henrique Soranz
Ladies and Gentlemen (toquem as trombetas!!!)
Este é Paulo Henrique Soranz!!!
O Paulo Henrique é um dos leitores assíduos do Bah!Caroço. O que muito nos honra.
É Presidente do PT. Advogado formado pela Fadi; foi presidente da extinta União Sorocabana dos Estudantes (USE), candidato a vereador em 2000, ex baterista. Atualmente, pertence à assessoria do deputado Hamilton Pereira.
Sinceramente, não me lembro quando exatamentente nos conhecemos. Mas de lá pra cá, nos tornamos bons amigos.
Requisito fundamental para ser de esquerda, é se revoltar contra alguma injustiça. Paulo, como mostro, nasceu feio. Daí sua primeira revolta.
Tempos depois, formado ideologicamente na melhor escola formadora de quadros, o PC do B, engajou-se na luta. Muito competente,
Hamilton rapidamente o convidou para que participasse de sua assessoria.
Tornou-se presidente do PT em seu momento histórico mais difícil, e com extrema habilidade, conduziu o partido até então.
Frequentemente, passeia pelos "coments" deste blog. Com argumentação qualificada, expõe essencialmente, suas divergências sobre o que foi postado.
Estes dias, passamos por momentos estressantes, bem delicados, mas nada que prejudicasse o campo pessoal. Ele, com 87 anos de idade (vide foto acima, absolutamente recente), ensina como compreendermos a política, seus meandros, recuos e avanços. Um professor, eu diria.
PH, nossas homenagens àquele que rebola mais que a Gretchen para tentar harmonizar nosso glorioso PT.
Um Conga, la conga pra você!!!
E não esqueça de me ligar pra pagar a Churrascaria, chega de enrolar!!!
Abração, companheiro!!!
14 março, 2007
A mulher do próximo
O escritor colombiano Gabriel García Márquez, 80 anos completados na semana passada, e o peruano Mario Vargas Llosa, com 70 anos, eram os dois maiores expoentes da literatura latino americana e do movimento conhecido como "realismo fantástico". Também eram grandes amigos.
Porém, há cerca de 30 anos, a intensa admiração mútua chegou ao fim quando um cruzado de direita desferido pelo autor de “Tia Júlia e o escrevinhador” encontrou o olho esquerdo do autor de “Crônica de uma morte anunciada”. Nenhum dos dois jamais explicou a briga, atribuindo-a simplesmente a problemas “pessoais” e, de vez em quando, também “políticos”. O colombiano permaneceu ligado à esquerda enquanto o peruano migrava para a direita.
Agora, o jornal inglês “The Independent” publicou um relato do repórter Paul Vallely, que diz se basear em informações de um biógrafo de García Márquez, Dasso Saldivar.
Vargas Llosa se apaixonou por uma bonita aeromoça sueca que tinha conhecido numa viagem. Deixou sua mulher e se mudou para Estocolmo.
Arrasada, Patrícia foi procurar o melhor amigo do marido, Gabriel. Que aconselhou Patrícia a se divorciar de Mario. E a consolou.
Ninguém sabe exatamente em que consistiu esse consolo.
De acordo com fontes próximas do colombiano, ele disse a ela que devia abandonar o marido, caso ele voltasse.
Outras fontes, próximas do peruano, afirmam que naquela mesma noite Márquez cometeu o pior (ou melhor) tipo de traição contra seu amigo Vargas Llosa.
Mario acabou voltando para a mulher, que lhe contou tudo sobre o conselho de Gabriel, e sobre seu consolo.
Algum tempo depois, os dois escritores se encontraram novamente, num cinema na Cidade do México. Quando as luzes se acenderam, García Márquez viu Vargas Llosa algumas filas atrás dele e foi até lá abraçar seu velho amigo. Ao se aproximar, recebeu um tremendo golpe no olho esquerdo.
“Como você ousa vir me abraçar, depois do que você fez com Patricia em Barcelona?”
Porém, há cerca de 30 anos, a intensa admiração mútua chegou ao fim quando um cruzado de direita desferido pelo autor de “Tia Júlia e o escrevinhador” encontrou o olho esquerdo do autor de “Crônica de uma morte anunciada”. Nenhum dos dois jamais explicou a briga, atribuindo-a simplesmente a problemas “pessoais” e, de vez em quando, também “políticos”. O colombiano permaneceu ligado à esquerda enquanto o peruano migrava para a direita.
Agora, o jornal inglês “The Independent” publicou um relato do repórter Paul Vallely, que diz se basear em informações de um biógrafo de García Márquez, Dasso Saldivar.
Vargas Llosa se apaixonou por uma bonita aeromoça sueca que tinha conhecido numa viagem. Deixou sua mulher e se mudou para Estocolmo.
Arrasada, Patrícia foi procurar o melhor amigo do marido, Gabriel. Que aconselhou Patrícia a se divorciar de Mario. E a consolou.
Ninguém sabe exatamente em que consistiu esse consolo.
De acordo com fontes próximas do colombiano, ele disse a ela que devia abandonar o marido, caso ele voltasse.
Outras fontes, próximas do peruano, afirmam que naquela mesma noite Márquez cometeu o pior (ou melhor) tipo de traição contra seu amigo Vargas Llosa.
Mario acabou voltando para a mulher, que lhe contou tudo sobre o conselho de Gabriel, e sobre seu consolo.
Algum tempo depois, os dois escritores se encontraram novamente, num cinema na Cidade do México. Quando as luzes se acenderam, García Márquez viu Vargas Llosa algumas filas atrás dele e foi até lá abraçar seu velho amigo. Ao se aproximar, recebeu um tremendo golpe no olho esquerdo.
“Como você ousa vir me abraçar, depois do que você fez com Patricia em Barcelona?”
O Partido Comunista Português alerta para a gravidade das intenções declaradas pela atual presidência alemã da União Europeia de proceder à aprovação de uma “Estratégia a médio e longo prazo para Cuba” que prevê, além de sanções políticas e diplomáticas contra Cuba, um capítulo secreto de ações hostis, algo parecido com o chamado “Plano Bush para o derrubamento do regime Cubano”.
Se aprovada, esta nova medida económica, política e diplomática contra Cuba significaria um inaceitável endurecimento face à “posição comum da União Europeia relativa a Cuba” aprovada em 1996. Tal “estratégia” visaria atrapalhar as relações que unem os povos de vários países da Europa e o povo de Cuba, como é o caso do povo português.
A tentativa de endurecimento da posição da UE face a Cuba é mais um sinal da perigosa convergência da União Europeia com a política externa da Administração norte-americana.
A prová-lo está o fato de os autores e maiores defensores desta nova escalada contra Cuba serem, por um lado, alguns dos mais fiéis seguidores da política militarista e de ingerência da Administração Bush como a Republica Checa, Polónia, Eslováquia, Hungria, Lituânia e Eslovénia - membros do anti-cubano "Grupo de Amigos de Cuba Democrática" criado e dirigido pelos EUA – e por outro, as potências europeias do chamado “eixo transatlântico”, nomeadamente Alemanha e Grã Bretanha.
Se aprovada, esta nova medida económica, política e diplomática contra Cuba significaria um inaceitável endurecimento face à “posição comum da União Europeia relativa a Cuba” aprovada em 1996. Tal “estratégia” visaria atrapalhar as relações que unem os povos de vários países da Europa e o povo de Cuba, como é o caso do povo português.
A tentativa de endurecimento da posição da UE face a Cuba é mais um sinal da perigosa convergência da União Europeia com a política externa da Administração norte-americana.
A prová-lo está o fato de os autores e maiores defensores desta nova escalada contra Cuba serem, por um lado, alguns dos mais fiéis seguidores da política militarista e de ingerência da Administração Bush como a Republica Checa, Polónia, Eslováquia, Hungria, Lituânia e Eslovénia - membros do anti-cubano "Grupo de Amigos de Cuba Democrática" criado e dirigido pelos EUA – e por outro, as potências europeias do chamado “eixo transatlântico”, nomeadamente Alemanha e Grã Bretanha.
"A metáfora presidencial é simplista, irreal, esquece a seriedade indispensável às negociações diplomáticas e, como se não bastasse, é de um tremendo mau gosto. Discrepa de forma ostensiva de um dos nossos melhores momentos na vitrina mundial. (...)"
"Com os semanários empenhados na corrida para ver quem chega mais cedo na mão dos assinantes, com os telejornais banhados em sangue e assanhados na busca dos ibopes, o cidadão brasileiro está sendo privado da visão de conjunto, alimentado por um picadinho noticioso apenas picante. O tal jornalismo interpretativo, ferramenta indispensável para costurar juízos, esteve presente apenas nas colunas de opinião. Nem todas. (...)"
"A concentração do noticiário em torno do presidente americano eclipsou todo o resto, inclusive a visita de outro presidente-parceiro, Horst Köhler, da República Federativa da Alemanha. Em sua comitiva estavam alguns dos mais importantes empresários alemães. Um deles, o maior fabricante de lápis do mundo, Anton Wolfgang von Faber-Castell, com grandes interesses no Brasil e que, na mesma semana, ocupava uma página inteira na prestigiosa The Economist (3/3/2007, pág. 73). (...)"
Trechos do texto de Alberto Dines, do Observatório da Imprensa
"Com os semanários empenhados na corrida para ver quem chega mais cedo na mão dos assinantes, com os telejornais banhados em sangue e assanhados na busca dos ibopes, o cidadão brasileiro está sendo privado da visão de conjunto, alimentado por um picadinho noticioso apenas picante. O tal jornalismo interpretativo, ferramenta indispensável para costurar juízos, esteve presente apenas nas colunas de opinião. Nem todas. (...)"
"A concentração do noticiário em torno do presidente americano eclipsou todo o resto, inclusive a visita de outro presidente-parceiro, Horst Köhler, da República Federativa da Alemanha. Em sua comitiva estavam alguns dos mais importantes empresários alemães. Um deles, o maior fabricante de lápis do mundo, Anton Wolfgang von Faber-Castell, com grandes interesses no Brasil e que, na mesma semana, ocupava uma página inteira na prestigiosa The Economist (3/3/2007, pág. 73). (...)"
Trechos do texto de Alberto Dines, do Observatório da Imprensa
(...) no dia 30 ele (Palocci) lança em Ribeirão Preto, cidade que governou por duas vezes, seu livro "Sobre formigas e cigarras", pela editora Objetiva. Leitura obrigatória, relata sua participação no primeiro governo Lula, a conquista da estabilidade, a superação da herança fernandista, os impasses e divergências nas definições da política econômica, as crises daqueles anos, que já são história, mas que precisa ser contada. Até porque ainda não acabou. O título, da fábula de La Fontaine, diz tudo. Vou comprar o meu exemplar e ler. Vamos ver se me animo e termino o meu livro sobre os 30 meses que passei na Casa Civil.
Blog do Zé Dirceu
Novo líder
O deputado Simão Pedro é o novo líder da bancada do PT na Assembléia Legislativa de São Paulo, após derrotar o Sorocabano Hamilton Pereira na disputa interna.
O resultado surpreende. Pessoas bastante próximas a Hamilton davam a eleição para a liderança como certa e ele era o candidato do chamado "campo majoritário" do Partido.
Pelo resultado da disputa, o tal campo é cada vez menos majoritário.
O resultado surpreende. Pessoas bastante próximas a Hamilton davam a eleição para a liderança como certa e ele era o candidato do chamado "campo majoritário" do Partido.
Pelo resultado da disputa, o tal campo é cada vez menos majoritário.
13 março, 2007
Tirando o atraso
Já faz algum tempo que não escrevia. Falta de vontade. Desânimo. Sem motivo aparente.
Domingo agora, logo após voltar de uma reunião no Jardim Santo André II, via o prefeito de São Paulo, Gilberto "Ninguém sabe, ninguém viu" Kassab aparecer no programa do Gugu - diga-se de passagem, o melhor programa para cochilar - e ajudar uma senhora, ex-moradora de rua, empregando na Prefeitura.
O objetivo é trazer às pessoas a idéia de prefeito bonzinho, preocupado com as pessoas, sensível. Manobra baixa de quem está queimadíssimo por chamar um trabalhador de vagabundo. Além disso, não me surpreendo de ver o Gugu apoiando tal iniciativa. Ele apóia declaradamente - e por isso o respeito - o PSDB/PFL. Um anti-esquerda convicto.
Mudando de assunto, nem tudo vale a pena quando a alma não é pequena! Repito: nem tudo!
O próximo Congresso do PT deveria analisar também os limites do pragmatismo petista. Encaminhei sugestão à tese Mensagem ao Partido ( www.mensagemaopt.com.br ). Tese que assino, assim como os demais integrantes do blog filiados ao PT.
Parece-me que a CEI-01 não será mais derrubada. Assim espero!
E ainda falta água no Central Parque...
E nada do Centro de Saúde no Vitória Régia...
Os centros esportivos então!!!
Acho que marcarei uma agenda com o tucano-de-coração Moacir Luís.
Para finalizar, dia 15, às 9h, o Dr. Ismael toma posse na Câmara. Ele substituiu o Vereador Raul Marcelo. O PT volta a ter 4 vereadores.
Raulzito irá para a Assembléia, onde já é candidato à Presidência.
É um pouco disso.
O senhor embaixador
O governo de Israel decidiu retirar o seu embaixador em El Salvador, Tzuriel Refael.
A razão?
O embaixador foi encontrado bêbado na frente da embaixada, vestindo apenas acessórios utilizados por adeptos do sadomasoquismo.
De acordo com o site do jornal israelense Haaretz, o episódio envolvendo Refael ocorreu há duas semanas. Na ocasião, a polícia encontrou o diplomata com as mãos amarradas e amordaçado.
Ele foi punido por ter sido encontrado do lado de fora da embaixada. Esse tipo de coisa só se faz entre quatro paredes.
A razão?
O embaixador foi encontrado bêbado na frente da embaixada, vestindo apenas acessórios utilizados por adeptos do sadomasoquismo.
De acordo com o site do jornal israelense Haaretz, o episódio envolvendo Refael ocorreu há duas semanas. Na ocasião, a polícia encontrou o diplomata com as mãos amarradas e amordaçado.
Ele foi punido por ter sido encontrado do lado de fora da embaixada. Esse tipo de coisa só se faz entre quatro paredes.
Má notícia
Infelizmente, o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL), de 79 anos, deixou a UTI do Instituto do Coração (Incor) e foi transferido para um quarto, segundo boletim divulgado pelo hospital.
Ainda há esperança de que ele tenha uma recaída.
Contamos com as preces de todos.
Ainda há esperança de que ele tenha uma recaída.
Contamos com as preces de todos.
12 março, 2007
As aventuras de ViVi num reino de caroços
Parte I
Tinha um sabonete no meio do caminho
no meio do caminho tinha um piso
um piso que mais parecia um sabonete.
Era uma vez um rei que gostava muito de grama, mas não era qualquer grama, tinha que ser uma especial - a "Esmeralda", do tipo Morumbi. Construiram-se praças e pistas de caminhada, não importava se elas ficassem longe de onde as pessoas morassem, o importante era que se plantasse muita muita "grana".
Neste reino tinha um rei megalomaníaco e ele tinha também um filho, o menino vivi, que passava o dia jogando caroços aos tucanos da Granja e arrumando muita confusão - quase uma por dia.
O pequeno principe também gostava muito do verde, como seu pai, só que detestava escolas e numa noite escura teve um sonho e acordou determinado a transformar uma escolinha num belo campo de grama esmeralda.
Pai e filho, também gostavam muito de esporte, eles eram também muito inovadores e criaram uma nova modalidade esportiva - o esporte de retaguarda, mais conhecido como Escorregão – que se consistia em criar belas performances batendo a retaguarda no piso.
Daí, Transformaram uma praça chata e anti-derrapante num belo rinque de patinação, ou melhor, escorregão. A bela Praça do Tombo.
11 março, 2007
"O campo majoritário faliu e quase faliu o PT"
O Movimento PT, segunda tendência mais importante do partido, decidiu cobrar espaço dentro do governo e elegeu como alvo principal o Campo Majoritário. Os representantes do Movimento usaram a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy como exemplo da "voracidade" dos Majoritários por cargos no governo Lula. "Achamos que é um equívoco político o governo ser construído apenas com o campo majoritário", afirmou o deputado federal Geraldo Magela (DF).
"Um equívoco profundo esse exclusivismo. Foi isso que provocou a crise no partido e no governo. Esse aparelhamento por algum setores colocado a serviço de setores do governo e até de projetos pessoais", completou a deputada federal Maria do Rosário (RS), hoje vice-presidente nacional do PT, no primeiro dia do encontro do Movimento, realizado neste sábado, em Brasília.
"Não tem alinhamento com o Campo Majoritário. Acho que não tem mais como o Campo Majoritário continuar no comando do partido. O campo faliu e não tem um projeto para o partido", disse Maria do Rosário. "Faliu e quase faliu o PT", completou Magela.
fonte: Agência Estado
"Um equívoco profundo esse exclusivismo. Foi isso que provocou a crise no partido e no governo. Esse aparelhamento por algum setores colocado a serviço de setores do governo e até de projetos pessoais", completou a deputada federal Maria do Rosário (RS), hoje vice-presidente nacional do PT, no primeiro dia do encontro do Movimento, realizado neste sábado, em Brasília.
"Não tem alinhamento com o Campo Majoritário. Acho que não tem mais como o Campo Majoritário continuar no comando do partido. O campo faliu e não tem um projeto para o partido", disse Maria do Rosário. "Faliu e quase faliu o PT", completou Magela.
fonte: Agência Estado
09 março, 2007
Da série "Assim caminha a humanidade"
Sobreviventes do tsunami vendem órgãos na Índia.
Segundo a BBC-Brasil, mais de dois anos depois do desastre causado pela onda gigante, alguns sobreviventes, que ainda não têm casas ou empregos permanentes, estão usando a venda dos próprios órgãos para sobreviver.
Paul Sunder Singh, diretor da organização de caridade Karunalaya, afirma que a situação atual transformou os sobreviventes do tsunami em alvos mais vulneráveis para os compradores de órgãos humanos.
"Todos esses problemas deram oportunidades para esses "corretores" chegarem e seduzirem estas pessoas dizendo que eles podem ajudar algum paciente e ainda ganhar muito dinheiro. A algumas destas pessoas foram prometidas 100 mil rúpias (cerca de R$ 4,2 mil), a outras 50 mil rúpias (cerca de R$ 2 mil)."
Muitos que venderam seus órgãos afirmam que foram enganados. Seis mulheres alegam que receberam ofertas de R$ 4,2 mil e cerca de R$ 2 mil cada por um rim, mas os "corretores" pagaram apenas metade.
Segundo a BBC-Brasil, mais de dois anos depois do desastre causado pela onda gigante, alguns sobreviventes, que ainda não têm casas ou empregos permanentes, estão usando a venda dos próprios órgãos para sobreviver.
Paul Sunder Singh, diretor da organização de caridade Karunalaya, afirma que a situação atual transformou os sobreviventes do tsunami em alvos mais vulneráveis para os compradores de órgãos humanos.
"Todos esses problemas deram oportunidades para esses "corretores" chegarem e seduzirem estas pessoas dizendo que eles podem ajudar algum paciente e ainda ganhar muito dinheiro. A algumas destas pessoas foram prometidas 100 mil rúpias (cerca de R$ 4,2 mil), a outras 50 mil rúpias (cerca de R$ 2 mil)."
Muitos que venderam seus órgãos afirmam que foram enganados. Seis mulheres alegam que receberam ofertas de R$ 4,2 mil e cerca de R$ 2 mil cada por um rim, mas os "corretores" pagaram apenas metade.
A pergunta que não quer se calar:
Quando finalmente será realizado o 1º Campeonato de Escorregão no piso da praça?
O prefeito Vitor Lippi investiu alto na implantação do novo piso olímpico do centro da cidade, com coeficiente de atrito baixíssimo, a moderna plataforma de tombo permite modalidades sofisticadas, do tipo: “escorregão à distância”, “tombo sincronizado” e “quebra de bacia”.
Um esporte democratico que não exclui a terceira idade!
Sorocaba está na vanguarda do esporte de retaguarda, o lançamento do PATO (Programa de Aceleração do Tombo) pretende aumentar o número adeptos que descem a Boulevard Braguinha atritando a retaguarda no piso.
Participe do escorregão na Praça do Tombo!
Contra Bush em defesa da América Latina
Estive ontem na grande passeata dos movimentos populares pelo Dia Internacional das Mulheres e contra a visita de George W. Bush ao Brasil.
Cerca de 15 mil pessoas pararam a Av. Paulista, um ato que juntou, praticamente, todos os partidos e organizações de esquerda do Brasil, MST, PT, PCdoB, UJS, MR8, PCO, PCR, UNE, UEE e várias organizações de mulheres, além de PSTU e PSOL, estes últimos foram a Paulista mas esqueceram do Bush, carregavam faixas hostilizando o governo Lula e até Hugo Chavez – confesso que fiquei muito decepcionado.
A UJS (União da Juventude Socialista) levou uma grande faixa de 30 metros de comprimento com as bandeiras de países latinos com governos progressistas como Brasil, Venezuela, Cuba, Bolívia e Argentina.
A manifestação seguiu pacífica até a intervenção da tropa de choque quase no final da passeata. A polícia esperou a massa chegar ao vão livre do MASP, onde a dispersão do gás lacrimogênio e lenta e atacou inesperadamente, muita bomba e bala de borracha foi lançada.
Haviam milhares de mulheres e crianças. Foi terrível ver uma quantidade enorme de criança com o rosto e os olhos ardendo - desespero! Uma nuvem de gás que parecia não acabar nunca.
Uma bomba explodiu do meu lado e levei borrachadas da polícia.
Mesmo assim foi muito emocionante, encontrei companheiros de outros tempos no movimento estudantil, como Bruno Prado, que iniciou no movimento quando eu era presidente do DA da Fatec, em Sorocaba, e hoje está nas executivas da UEE e UNE.
08 março, 2007
Clara Zetkin e o Dia Internacional da Mulher
Destacada personalidade do movimento comunista alemão e internacional, Clara Zetkin nasceu em 5 de Julho de 1857, em Wiederau (Alemanha), onde frequentou a escola de professoras primárias e concluiu a sua formação como educadora.
Clara Zetkin está entre os fundadores do Partido Comunista Alemão, em 1919, e pertenceu ao seu Bureau Político até 1924 e ao seu Comité Central até 1929. Em 1921 integra o Comité Executivo da Internacional Comunista e o respectivo Presidium.
Ativista pela paz, na sua ação como deputada do parlamento alemão (1920-1933), Clara Zetkin alerta para o perigo do fascismo como «a força política e ideológica mais perigosa para o trabalhador e que terá de ser imediatamente destruída».
Em 1907 foi uma das principais dinamizadoras da 1.ª Conferência Internacional de Mulheres (Estugarda), que reuniu mulheres de diversos países na luta revolucionária e definiu um programa de luta pelas reivindicações da mulher operária.
Em 1910, na 2.ª Conferência Internacional de Mulheres (Copenhaga), apresenta a proposta de criação de um Dia Internacional da Mulher, proposta aprovada e publicada na edição de 29 de Agosto de 1910 da revista Die Gleichheit (A Igualdade), cuja responsabilidade como redatora-chefe Clara Zetkin assegurará até 1917.Entre 1921 e 1925 assumiu a direção do Secretariado Feminino Internacional e a redação da revista A Internacional Comunista das Mulheres.
Em 8 de Março de 1933, Clara Zetkin faz a sua última intervenção pública ao ser condecorada com a Ordem de Lenin.
Clara Zetkin está entre os fundadores do Partido Comunista Alemão, em 1919, e pertenceu ao seu Bureau Político até 1924 e ao seu Comité Central até 1929. Em 1921 integra o Comité Executivo da Internacional Comunista e o respectivo Presidium.
Ativista pela paz, na sua ação como deputada do parlamento alemão (1920-1933), Clara Zetkin alerta para o perigo do fascismo como «a força política e ideológica mais perigosa para o trabalhador e que terá de ser imediatamente destruída».
Em 1907 foi uma das principais dinamizadoras da 1.ª Conferência Internacional de Mulheres (Estugarda), que reuniu mulheres de diversos países na luta revolucionária e definiu um programa de luta pelas reivindicações da mulher operária.
Em 1910, na 2.ª Conferência Internacional de Mulheres (Copenhaga), apresenta a proposta de criação de um Dia Internacional da Mulher, proposta aprovada e publicada na edição de 29 de Agosto de 1910 da revista Die Gleichheit (A Igualdade), cuja responsabilidade como redatora-chefe Clara Zetkin assegurará até 1917.Entre 1921 e 1925 assumiu a direção do Secretariado Feminino Internacional e a redação da revista A Internacional Comunista das Mulheres.
Em 8 de Março de 1933, Clara Zetkin faz a sua última intervenção pública ao ser condecorada com a Ordem de Lenin.
07 março, 2007
O céu é o limite
Decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) permitiu a desembargadores de três Estados e do Distrito Federal receberem salários acima de R$ 24,5 mil, representando o fim do teto salarial para o funcionalismo público na opinião de ministros, integrantes do Ministério Público e advogados.
Eles acreditam que a decisão "abriu as portas" para que outras categorias reivindiquem o recebimento de gratificações com o objetivo de aumentar os salários e ultrapassar o teto.
Quero a minha parte. Pode ser gratificação, salario, subsídio, sexta parte, o caralho. Desde que seja em dinheiro.
É o gran circo brasile.
O PH que me perdoe, mas o legislativo está virando um circo
Hoje, o presidente do Senado, senador Renan Calheiros, abrindo as homenagens às mulheres pelo seu dia, simbolicamente entregou a presidência a senadora Serys Slhessarenko para presidir a sessão.
A senadora se fez acompanhar por colegas senadoras, representantes de movimentos da mulher.
Lá pelas tantas, apareceu o deputado Clodovil, vestido de branco, quase um pai-de-santo.
Ninguém soube explicar o que ele, homem e deputado, fazia na mesa exclusiva às mulheres, e no Senado.
Depois eu sou é que sou trosquista.
A senadora se fez acompanhar por colegas senadoras, representantes de movimentos da mulher.
Lá pelas tantas, apareceu o deputado Clodovil, vestido de branco, quase um pai-de-santo.
Ninguém soube explicar o que ele, homem e deputado, fazia na mesa exclusiva às mulheres, e no Senado.
Depois eu sou é que sou trosquista.
06 março, 2007
Democracia frágil - blog do Marcio Pimenta
Depois de dois mandatos e 12 anos de governo, Jacques Chirac sairá de cena para dar espaço a um novo representante. Os franceses deverão escolher entre o opositor do atual governo, Nicolas Sarkozy ou a socialista Segolene Royal. Independente de quem venha a ser o novo representante máximo do poder, os franceses se ocupam em conhecer a política econômica e social a que estarão favorecendo. Mais, querem saber como integrar uma França dividida entre brancos e imigrantes com baixa qualificação.
Aqui em Pindorama mal saímos de uma reeleição e a oposição política planta notícias e informações nos meios de comunicação cujo objetivo é minar um governo legítimo. As especulações sobre um eventual terceiro governo Lula, sempre negadas pelo presidente, vão além do simples objetivo acima mencionado. É o tipo de política desconstrutiva e que fere um regime de um país cuja democracia ainda está em processo de formação. Este desserviço dos partidos de oposição não contribuem para que as barreiras sociais sejam mitigadas, ao contrário, o crédito dado pela mídia a estas aberrações destroem o processo de desenvolvimento econômico e político necessários para o fortalecimento da democracia.
Vale lembrar que o presidente nunca sinalizou algo que pudesse levar a estas interpretações. Os fundamentos oposicionistas encontram-se na Venezuela e Bolívia, ambos com regimes democráticos legítimos, diga-se de passagem. Vistas grossas a este tipo de política seria inadmissível em uma sociedade em que os meios de comunicação são tão democratizados quanto a sociedade que os acolhe. Se aqui há meios de comunicação dominantes isto se deve a um reflexo da sociedade que construímos.
Aqui em Pindorama mal saímos de uma reeleição e a oposição política planta notícias e informações nos meios de comunicação cujo objetivo é minar um governo legítimo. As especulações sobre um eventual terceiro governo Lula, sempre negadas pelo presidente, vão além do simples objetivo acima mencionado. É o tipo de política desconstrutiva e que fere um regime de um país cuja democracia ainda está em processo de formação. Este desserviço dos partidos de oposição não contribuem para que as barreiras sociais sejam mitigadas, ao contrário, o crédito dado pela mídia a estas aberrações destroem o processo de desenvolvimento econômico e político necessários para o fortalecimento da democracia.
Vale lembrar que o presidente nunca sinalizou algo que pudesse levar a estas interpretações. Os fundamentos oposicionistas encontram-se na Venezuela e Bolívia, ambos com regimes democráticos legítimos, diga-se de passagem. Vistas grossas a este tipo de política seria inadmissível em uma sociedade em que os meios de comunicação são tão democratizados quanto a sociedade que os acolhe. Se aqui há meios de comunicação dominantes isto se deve a um reflexo da sociedade que construímos.
Blog do Noblat
Desde que soube da renúncia do ex-ministro Nelson Jobim à candidatura à sua sucessão, o deputado Michel Temer, presidente do PMDB e candidato à reeleição, dedica-se a montar o que chama de "chapa de unidade". Está negociando a troca de nomes de sua chapa por nomes da chapa de Jobim. Quanto a Jobim, ele ficará de fora porque assim prefere.
Em convenção marcada para o próximo domingo, o PMDB elegerá seu novo Diretório Nacional.
Em convenção marcada para o próximo domingo, o PMDB elegerá seu novo Diretório Nacional.
Assinar:
Postagens (Atom)